Na partida, o árbitro de vídeo Leandro Pedro Vuaden assinalou toque de mão e pênalti de Leonardo Silva depois de jogada de Pedro Rocha. Na cobrança, Fred empatou o jogo e deu a conquista ao Cruzeiro. Os atleticanos ficaram na bronca no primeiro clássico, no Mineirão, uma semana antes, quando Igor Rabello reclamou ter sido puxado dentro da área por Dedé, mas o VAR (controlado por Bruno Arleu de Araújo) não viu falta no lance.
O volante Ariel Cabral aconselha aos companheiros a tomar muito cuidado na confronto: “Uma coisa que aprendemos vendo os jogos da Copa América é que não tem jogo fácil. E vimos que não temos de ficar preocupados com VAR, com a arbitragem de dentro e de fora de campo. Temos de ter foco no jogo e no adversário”. Igor Rabello ainda guarda mágoa da final estadual. “No primeiro jogo, não teve um pênalti marcado em mim. No segundo, teve falta assinalada pelo VAR a favor do rival. O VAR não nos ajudou no primeiro jogo com pênalti claro. Isso interferiu no placar”.
Neste ano, Rodrigo Guarizo controlou o VAR em nove partidas, a última em 12 de junho, na vitória do Flamengo sobre o CSA por 2 a 0, pelo Brasileiro. Ele também trabalhou na goleada do Atlético contra o próprio CSA por 4 a 0, no Horto, mas não esteve em nenhum confronto do Cruzeiro.