O requerimento para a abertura da CPI foi apresentado por Léo Portela, e tem o objetivo de investigar o contrato firmado pelo governo de Minas Gerais com a Minas Arena para a gestão do Mineirão. O documento contou a assinatura de 47 deputados estaduais.
O ponto de partida da CPI é uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que encontrou, entre outras irregularidades, ausência de licitação para a contratação de projeto básico, pagamento de serviços não executados, desvio do objeto (alterações superiores ao limite de 50% previsto em lei) e superfaturamento.
O prazo para os trabalhos é de 120 dias. Ainda não há data marcada para a primeira reunião, quando serão escolhidos o presidente e vice do grupo.
O deputado Leo Portela afirmou nesta terça-feira que a CPI usará de todos os mecanismos legais para as investigações, tais como a quebra de sigilos bancário ou telefônico dos investigados “para que o povo de Minas Gerais tenha acesso ao que ocorreu de verdade”.
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