A Primeira Liga, assim como em 2018, não será realizada nesta temporada. O campeonato não consta no calendário dos virtuais clubes participantes. Com isso, haverá uma reunião para definir o futuro da competição. Segundo o presidente do torneio, Marcus Salum, há três desfechos possíveis em relação à Liga.
“Para a Primeira Liga, temos três possibilidades: caminhar para um torneio alternativo da Liga, sub-23 ou outra coisa; utilizar a Liga para se tornar um fórum dos clubes, uma organização dos clubes do Brasil para lutar pelos interesses próprios, digo que até sendo um embrião do antigo clube dos 13, com Séries A e B; ou até uma extinção da Liga e devolução dos recursos. Precisamos da opinião dos participantes”, explicou Marcus Salum, que também é presidente do América.
Formada por 19 clubes de oito estados do Brasil, a Primeira Liga foi criada em 2015 para organizar um torneio paralelo ao calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A intenção, num segundo momento, era se tornar uma associação com prestígio para defender os interesses políticos e econômicos dos seus integrantes.
A Liga foi realizada apenas nos anos de 2016 e 2017, com Fluminense e Londrina se sagrando os campeões, respectivamente. Mas o torneio acabou cancelado em 2018 por falta de datas, assim como ocorrerá nesta temporada. Como entidade de classe, o projeto fracassou. Clubes paulistas, por exemplo, não aderiram. Do Rio de Janeiro, apenas Flamengo e Fluminense. Ainda segundo Salum, uma reunião neste ano definirá a situação do campeonato.
“Tivemos uma recuada estratégica com a Primeira Liga porque não percebemos interesse dos clubes da Série A em forçar o calendário, pela antecipação da Libertadores e da Copa do Brasil. Não tinha como encaixar os jogos da Liga. Ainda temos a Copa América neste ano, então não tem lugar para colocar a Liga. Agora que passamos a tormenta desse ano passado, com Copa do Mundo, vamos fazer essa reunião e definir o destino da Liga”, finalizou Salum.