O atacante Ademílson, de 44 anos, vai defender o Tupynambás no Campeonato Mineiro de 2019. O jogador estreou profissionalmente em 1994, com a camisa do Ypiranga-RS. Quando o fato aconteceu, vários jogadores de América, Atlético e Cruzeiro ainda não haviam nascido.
O Coelho conta com dez atletas que nasceram depois da estreia do folclórico atacante. Alguns deles, inclusive, foram titulares na campanha que culminou com o rebaixamento da equipe para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Os mais novos do elenco são os meias Matheusinho e Lincoln. O primeiro é revelação da base americana, que surgiu para o time principal em 2016. O segundo chegou por empréstimo do Grêmio e tem vínculo com o clube apenas até o fim de 2018. Ambos têm 20 anos.
Dos três times da capital, o Atlético é o que tem mais jogadores no elenco que nasceram depois do surgimento de Ademílson para o futebol profissional. São 14 atletas que nasceram a partir do fim de 1994. Alguns deles, como o lateral-direito Emerson, o zagueiro Iago Maidana e o volante Gustavo Blanco, são titulares da equipe que vai disputar a Copa Libertadores de 2019.
Os mais jovens do elenco alvinegro nasceram no ano 2000. O meia Bruninho e o atacante Alerrandro, revelações da base atleticana, tiveram poucas oportunidades em 2018. Em janeiro, eles vão disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Depois, devem ser reintegrados ao grupo do técnico Levir Culpi.
Já o Cruzeiro é o time com menos jogadores nascidos após o primeiro jogo de Ademílson. Apenas oito atletas tem menos de 24 anos. O mais novo da turma celeste é o goleiro Gabriel Brazão, que treina com o grupo principal. O jogador de 18 anos é um dos destaques da base celeste e é constantemente chamado para a Seleção Brasileira Sub-20 (inclusive foi chamado para o Sul-Americana da categoria).
Desses jovens, os maiores destaques são o zagueiro Murilo e o atacante Raniel, bicampeões da Copa do Brasil (ambos foram titulares na decisão do título contra o Flamengo, em 2017). Já o atacante David foi contratado pelo clube celeste no início de 2018 por cerca de R$ 10 milhões, mas ainda não deu o retorno esperado pela diretoria.