O paraense Dewson Fernando Freitas da Silva, de 36 anos, professor e integrante do quadro da Fifa, será o árbitro do primeiro clássico da decisão do Campeonato Mineiro, no próximo domingo, às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte. O nome foi escolhido em sorteio que teve também o mineiro Igor Junio Benevenuto, aspirante do quadro da Fifa.
O Cruzeiro havia solicitado à Federação Mineira de Futebol arbitragem mineira no clássico e indicou três nomes: Cleisson Veloso, Igor Junio Benevenuto e Emerson de Almeida Ferreira. Já o Atlético formalizou pedido à entidade, na tarde desta quinta-feira, para que o árbitro do primeiro jogo da decisão fosse de outro estado. No sorteio, prevaleceu o desejo alvinegro.
O paraense Dewson Fernando Freitas da Silva apitou três partidas do Cruzeiro em 2016. O primeiro foi o clássico com o América, em 28 de maio, que terminou empatado por 1 a 1. O jogo foi marcado pela discussão entre os técnicos Givanildo Oliveira e Paulo Bento por conta de fair play. Em 22 de junho, ele arbitrou a vitória cruzeirense sobre a Ponte Preta, em Campinas, por 4 a 0.
A arbitragem mais polêmica de Dewson foi no empate por 1 a 1 entre Corinthians e Cruzeiro, em 8 de agosto, no Pacaembu, também pelo Brasileirão. A principal reclamação cruzeirense foi no lance em que o juiz deixou de marcar pênalti do goleiro Cássio no centroavante Ramón Ábila, ainda no primeiro tempo. Na jogada, o corintiano levantou o pé e impossibilitou o argentino de prosseguir e tentar o gol. O choque foi tão forte que Ábila sofreu escoriações no joelho esquerdo.
Á época, o Cruzeiro chegou a oficializar um protesto contra Dewson Fernando Freitas da Silva na Confederação Brasileira de Futebol. Por conta do erro, o árbitro paraense ficou fora da rodada seguinte da Série A.
No ano passado, Dewson apitou dois jogos do Atlético, ambos no Independência, pela Série A do Brasileiro. A primeira em 30 de julho, na vitória por 3 a 0 sobre o Santa Cruz. A segunda em 27 de novembro, na derrota por 2 a 1 para o São Paulo.
Em 2015, o paraense teve uma arbitragem contestada pelo Atlético no Mineirão, na derrota por 2 a 0 para o Grêmio. Quando a partida ainda estava empatada em 0 a 0, ele deixou de marcar um pênalti favorável ao time mineiro depois de toque de mão de Erazo, então defensor do Tricolor, depois de finalização de Leonardo Silva. O equatoriano cortou a trajetória da bola com a cotovelo. Então técnico do Galo, Levir Culpi se mostrou revoltado com a não marcação.