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Responda o teste e prove que você está pronto para Cruzeiro x Atlético no MineirãoCruzeiro chama FMF de 'parcial' e acusa dirigentes de vestirem camisa do AtléticoApós críticas, presidente da FMF comenta decisão e fala de relação com o CruzeiroEnquanto o jogo não começa, relembre os principais momentos da agitada semana nos bastidores do futebol do estado.
Pede para sair
O clássico começou durante Uberlândia 2 x 2 Cruzeiro. Isso mesmo. Por conta do “histórico” e da atuação polêmica de Ricardo Marques Ribeiro no jogo, o Atlético enviou, na terça-feira, pedido à FMF para que o árbitro fosse afastado do Campeonato Mineiro.
A Federação negou o pedido, mas Ricardo Marques sequer esteve no sorteio para o clássico. Curiosamente, ele é o único árbitro mineiro do quadro da Fifa. O responsável pelo apito neste sábado será Igor Junio Benevenuto.
Proibições
A tradicional reunião para o clássico foi mais quente que o normal. Na tarde de terça-feira, a FMF foi palco de reivindicações do Cruzeiro. O clube proibiu a entrada de instrumentos musicais, bandeiras e faixas no setor do Mineirão que receberá a torcida do Atlético.
A diretoria celeste também solicitou a não entrada em campo de torcedores mirins do clube alvinegro ao lado dos atletas antes do início do jogo. A mascote do Atlético foi vetada.
O clube alvinegro enviou pedido à FMF para reverter a decisão. O Cruzeiro, por sua vez, seguiu o cabo de guerra e também direcionou documento à Federação reforçando as proibições.
Vendas tumultuadas
As polêmicas não se restringiram aos dirigentes. Nessa quinta-feira, torcedores do Atlético “invadiram” a bilheteria Norte do Mineirão.
O tumulto, em parte, se deveu a exigências do Cruzeiro para a comercialização de meia-entrada, de acordo com a assessoria do clube. A situação foi contornada por seguranças particulares e pela Polícia Militar.
Lado alvinegro
Em meio às polêmicas, dois dirigentes assumiram papéis de protagonismo. Do lado do Atlético, o diretor jurídico Lásaro Cândido usou o Twitter para criticar cruzeirenses.
No dia do jogo entre Cruzeiro e Uberlândia, Lásaro provocou o técnico Mano Menezes.
Momentos após a reunião que teria definido determinados vetos, o diretor criticou a postura cruzeirense.
Lado celeste
Em coletiva de imprensa, Bruno Vicintin defendeu os interesses do Cruzeiro em meio à polêmica. O vice de futebol alegou que o clube prefere clássicos com torcida dividida e aproveitou para justificar os vetos feitos na reunião.
“Até na diplomacia existe o princípio da reciprocidade. Essas picuinhas não ganham jogo, mas o Cruzeiro tem direito a usar o princípio da reciprocidade, até em respeito à nossa torcida. A torcida do Cruzeiro sofre muito no Independência, um estádio que a própria Polícia Militar já disse que não tem condições de receber jogos grandes. Essas coisas no clássico de proibição de mascote, bandeira e instrumentos foram criadas pelo nosso rival. Então estamos fazendo reciprocidade”, disse.
Vetos aos vetos
A Federação Mineira de Futebol negou o pedido do Cruzeiro pela proibição da entrada de crianças com o time do Atlético no gramado do Mineirão. A entidade também “vetou o veto” do clube celeste a instrumentos musicais, bandeiras e faixas alvinegras.
Cruzeiro repudia
As decisões da FMF geraram revolta na diretoria do Cruzeiro. O clube divulgou nota oficial em que critica a entidade e a classifica como “parcial”. O presidente da Federação, Castellar Neto, também foi duramente questionado.
“Qualquer incidente que ocorra no estádio, em função dos desmandos da Federação Mineira de Futebol, será atribuído exclusivamente ao Senhor Castellar Neto e à FMF”, diz a nota cruzeirense.
Vamos para o jogo
Depois de tanta polêmica, a hora agora é de ver a bola rolar. Para você, quem levará a melhor? Vote!