O evento contou com representantes dos 12 clubes que disputarão o campeonato - entre jogadores, técnicos e dirigentes. E, de quebra, ainda homenageou nomes como Reinaldo, Tostão e Carlos Alberto Silva, morto na última semana.
A fórmula já tradicional de disputa continua em 2017. Os 12 clubes se enfrentam em turno único na primeira fase. Os dois últimos são rebaixados. Os quatro primeiros avançam às semifinais.
Mas uma novidade, que possivelmente poderá ocorrer já na edição deste ano, foi anunciada pelo presidente da Federação Mineira de Futebol, Castellar Guimarães Neto. "É a possibilidade de no final decidir o título de campeão do interior", disse o dirigente máximo da FMF, que ainda citou a chance de a fórmula do Mineiro se tornar "padrão" entre os estaduais.
Homenagens
Maior artilheiro da história do Mineirão, Reinaldo, ídolo do Atlético, foi lembrado na festa. O ex-atacante recebeu prêmio das mãos do prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do clube alvinegro, Alexandre Kallil.
Tostão, que fará 70 anos nesta quarta-feira, também foi homenageado pela trajetória vitoriosa no Cruzeiro e na Seleção Brasileira. Em viagem, ele não esteve presente no Mineirão, mas enviou mensagem por intermédio de vídeo.
O Boa Esporte, campeão da Série C em 2016, e o levantador William, do Cruzeiro e da Seleção, também foram lembrados na festa.
Interior forte?
Além dos favoritos belo-horizontinos ao título, o Campeonato Mineiro conta com representantes de outras nove cidades. Rebaixado à Série C em 2016, o Tupi busca a redenção em 2017 já a partir do Estadual. "A expectativa é a melhor possível. Esperamos que o time esteja motivado, e a meta é chegar às semifinais", disse Myrian Fortuna, presidente do clube de Juiz de Fora.
Atlético, Cruzeiro e América chegam à competição como os principais favoritos. O Coelho, inclusive, defende o título conquistado em 2016. "Fizemos um time forte. Vamos entrar para buscar o bicampeonato, fazer o que fizemos 100 anos atrás", disse o confiante Alencar Junior, presidente do clube, em alusão aos títulos consecutivos do América.
Presenças - e ausências - ilustres
Presidentes de 11 clubes estiveram na cerimônia - apenas Daniel Nepomuceno, do Atlético, se ausentou. O diretor de futebol Eduardo Maluf também não foi à festa.
Nomes como Tinga (gerente de futebol), Leo e Bryan, do Cruzeiro, Matheusinho e Tony, do América, e Victor, do Atlético, representaram os clubes.
Os treinadores Roger Machado, Mano Menezes e Enderson Moreira também estiveram presentes.
Além deles, fechou a lista o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.