Não que os treinadores pareçam estar preocupados com as cobrançasPelo contrário: ambos demonstram muita tranquilidade, mesmo depois de resultados adversos, como a derrota alvinegra por 1 a 0 para a URT, sábado, em Patos de Minas, e o 1 a 1 dos celestes com o América, no Mineirão.
Nem quando o Atlético venceu, Aguirre foi poupado: no 1 a 0 sobre o equatoriano Independiente del Valle, na quarta-feira, no Independência, pela Copa Libertadores, o uruguaio foi obrigado a ouvir os gritos de “burro” por ter substituído o recém-contratado Cazares, que vinha se destacando, pelo estreante RobinhoNa ocasião, o treinador minimizou os apupos“Estou contente pelo que os jogadores deram, com o espírito, a entregaPoderíamos marcar mais gols, o jogo teria terminado 3 a 0 e ninguém falaria de vaiasMas estou tranquilo, com muita confiança nos jogadoresGostei de como a torcida nos recebeu, nos aplaudiu, ela foi espetacularEstamos juntos, jogadores e comissão, e a torcida faz parte da família AtléticoNão vamos falar dessa parte da torcida que vaiou, vamos falar da maioria, dos 90% que lotaram o estádio, nos apoiaram e vão continuar nos apoiando”, afirmou Aguirre, que reencontrará o torcedor amanhã no Horto, mas pela Primeira Liga, contra o América, às 19h30.
POUCO TEMPO
Deivid faz coro com o colega
Apesar da insatisfação de parte das torcidas, os dois treinadores têm a seu favor o fato de terem poucos jogos à frente das equipesNos dois clubes, ainda há reforços a estrear e a expectativa é de que eles consigam fazer com que os times encontrem o encaixeNo fim de semana, enquanto Aguirre usou time reserva contra a URT, pois a prioridade é a Libertadores, Deivid repetiu o a formação celeste pela primeira vez na temporadaOu seja, ambos ainda buscam a escalação e o entrosamento idealResta saber até onde vai a paciência dos dirigentes.