"Estamos satisfeitos com o trabalho, mas insatisfeitos com os resultados. O que mantém técnico no cargo são os resultados", disse o presidente. Contratado junto com o treinador para ser coordenador de Futebol, Luciano Dias começa a ganhar força nos bastidores do Guarani. Ele já trabalhou no clube em outras oportunidades e, se o clube não vencer o Criciúma neste sábado, em Campinas (SP), pode assumir a função de interino.
Por enquanto, o Guarani segue com Marcelo Cabo. Na entrevista coletiva desta quarta-feira, ele deixou claro que o elenco cochilou no segundo tempo e que a expulsão do lateral-esquerdo Salomão foi fundamental para mudar a história do jogo.
"Foi um jogo muito equilibrado. Saímos na frente, mas demos bobeada numa falta, deixamos bater rápido e, segundo informações da comissão técnica, não foi pênalti. Aí preparamos a equipe no intervalo, mas você tem um jogador expulso logo de cara e precisa refazer tudo. Até conseguimos neutralizar um time com um a mais. Precisávamos ter mais atenção na bola parada. Sabíamos que o Diego Ivo era perigoso, cochilamos e tomamos o gol", disse Marcelo Cabo.
Com apenas cinco minutos de jogo, o Guarani já estava à frente do placar. Bruno Nazário aproveitou um cruzamento na marca do pênalti para abrir o marcador. Mas, ainda no primeiro tempo, Guilherme Santos invadiu a grande área e Kevin tocou no adversário. De acordo com o árbitro, foi o suficiente para marcar o pênalti. Ainda assim o lance gerou muita polêmica. Principalmente porque mais tarde o próprio Kevin foi derrubado por Diego Ivo em uma jogada muita parecido e o árbitro mineiro Igor Junio Benevenuto nada marcou.
"Tenho dúvida no lance com o Kevin. Para mim, foi igual ao pênalti do Paysandu. Então a arbitragem interferiu diretamente no resultado.
O resultado negativo deixa o Guarani com 33 pontos, na 13.ª posição, apenas quatro à frente do Figueirense, primeiro na zona de rebaixamento..