O Grêmio pode desfazer o sistema com três zagueiros no primeiro compromisso da retomada do Campeonato Brasileiro. O técnico Renato Portaluppi não contará com dois titulares do setor na partida contra o Coritiba, no próximo dia 22, na Arena.
Após o período sem jogos, o Grêmio não terá Kannemann e Bruno Uvini. Os dois jogadores receberam o terceiro cartão amarelo diante do Flamengo e serão ausências por suspensão. Somente Bruno Alves, dos titulares da função, estará à disposição.
Renato tem duas opções: apostar em dois jovens para dar sequência ao esquema ou voltar para a ideia anterior, colocando um meio-campista a mais na equipe.
Se a escolha for pela manutenção do sistema, o treinador gremista oportunizará no time titular, ao lado do experiente Bruno Alves, os jovens zagueiros Gustavo Martins e Natã, e ainda deve promover a subida de mais um defensor da categoria sub-20, para compor o banco de reservas.
Se o técnico optar por desfazer o trio de zaga, apenas Gustavo Martins deve ter oportunidade de começar a partida. Assim, haveria a escolha pela entrada de um meio-campista. O mais provável seria Cuiabano, formando o setor com Cristaldo, Bitello, Carballo e Villasanti. Vina e Galdino também são opções.
Grêmio valoriza sistema com três zagueiros
O técnico Renato Portaluppi precisou reinventar a equipe do Grêmio em meio à temporada para voltar a ter bom desempenho e resultados positivos. Embora atuar com três zagueiros não seja de sua preferência, o esquema tem o agradado.
O Tricolor chegou à segunda derrota em sete jogos com o novo esquema. Nos outros cinco jogos com o trio Bruno Alves, Kannemann e Bruno Uvini, a equipe teve 100% de aproveitamento. Venceu ABC, Inter, Athletico-PR, Cruzeiro e São Paulo.
Nas derrotas, houve análises internas distintas. Pra o Flamengo, o entendimento foi de boa atuação, com volume de jogo e chances criadas, mas erro nas finalizações, além do reconhecimento da superioridade técnica do adversário.
Para o Palmeiras o desempenho foi lamentado, mas justificado por ter sido recém o início da utilização do sistema e pelo número de jogadores que estavam recém voltando de lesão. Na oportunidade, o gramado sintético do Allianz Parque também foi citado como ponto prejudicial, assim como a qualidade dos paulistas.