Após testar positivo para a covid-19 na semana passada, Renato Gaúcho não estava à beira do campo na derrota por 2 a 1 do Grêmio para o Independiente del Valle, do Equador, na quarta-feira, em Porto Alegre, que culminou com a eliminação precoce na Copa Libertadores, ainda na terceira fase preliminar. O peso disso cai nas costas do técnico, que pode não comandar mais o clube tricolor.
O vice-presidente Cláudio Oderich não descartou uma troca no comando. No encontro devem participar todos os membros do Conselho de Gestão, presidido por Romildo Bolzan Júnior e que tem mais seis vice-presidentes: Marcos Herrmann, Paulo Luz, Duda Kroeff, Guto Peixoto e Adalberto Preis, além de Oderich.
Isolado e em recuperação, Renato Gaúcho está cumprindo o período de afastamento e não participou das duas partidas contra os equatorianos. No final da última temporada, o treinador renovou o seu vínculo com o Grêmio até o final de 2021.
Com a eliminação, o time tricolor volta para a Copa Sul-Americana, que não disputa desde 2012. Os adversários na fase de grupos serão Lanús (Argentina), La Equidad (Colômbia) e Aragua (Venezuela). O auxiliar Alexandre Mendes, que comanda a equipe na ausência de Renato Gaúcho, admite que os jogadores sentiram a derrota no vestiário, mas pede uma rápida virada de página.
"A gente espera que os jogadores sintam, mas virem a página o mais rápido possível. Temos competições importantes pela frente. Foco no Gauchão e na Sul-Americana. Hoje (quarta-feira), possivelmente, os jogadores estão combalidos, sentindo. A partir de amanhã (quinta), precisamos virar a página", disse em entrevista coletiva após a derrota.