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"Eu preferia ter levado um 5 a 0 do que sair da Libertadores pelo VAR (árbitro de vídeo)", ressaltou. Ele acredita que o jogo estava controlado pelos gremistas, que venciam até os 36 minutos do segundo tempo, quando o River empatou o duelo, mas ele lamentou os fatos ocorridos no final e que determinaram a virada. "O Grêmio foi roubado. Ou será que tinha lá dentro (da sala onde ficam os árbitros de vídeo) o Steve Wonder", ironizou o comandante ao comparar o árbitro com o cantor cego norte-americano.
"Aconteceram coisas que são do futebol, mas são inaceitáveis. Não vou culpar o árbitro do jogo, agora é inaceitável o árbitro do VAR não chamar o árbitro do jogo pelo primeiro gol do River (que tocou na mão do atacante). Foi um lance rápido, mas não tem desculpa, porque o gol saiu com o braço. O pênalti, no segundo gol, foi legítimo. Só que uma coisa leva a outra. A gente estaria ganhando por 1 a 0 ainda neste momento do pênalti", reforçou Renato.
Renato também revelou irritação ao comentar as reuniões da Conmebol para discutir sobre a utilização do VAR. "As reuniões chegam a dar raiva. Me deixam ‘p’ da vida. A Conmebol gasta milhões de dólares para a gente ver esta palhaçada. A raiva continua. Vocês teriam de perguntar para o árbitro do VAR: 'Por que não marcou o pênalti?' Sou a favor do VAR, mas ele tem atrapalhado o jogo de futebol", enfatizou.
O técnico manteve o discurso crítico ao VAR, deixando de lado a análise mais profunda sobre o jogo. "O jogo estava controlado até o 0 a 0. O River não criava situações perigosas. Nós saímos na frente e tivemos a bola do jogo. Daí aconteceu este lance do pênalti e mudou a história", continuou. Para o treinador, ainda de cabeça quente, a lição do jogo é que "eu faria tudo da mesma maneira, porque fizemos tudo certo".