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"Eu preferia ter levado um 5 a 0 do que sair da Libertadores pelo VAR (árbitro de vídeo)", ressaltou. Ele acredita que o jogo estava controlado pelos gremistas, que venciam até os 36 minutos do segundo tempo, quando o River empatou o duelo, mas ele lamentou os fatos ocorridos no final e que determinaram a virada. "O Grêmio foi roubado. Ou será que tinha lá dentro (da sala onde ficam os árbitros de vídeo) o Steve Wonder", ironizou o comandante ao comparar o árbitro com o cantor cego norte-americano.
"Aconteceram coisas que são do futebol, mas são inaceitáveis. Não vou culpar o árbitro do jogo, agora é inaceitável o árbitro do VAR não chamar o árbitro do jogo pelo primeiro gol do River (que tocou na mão do atacante).
Questionado sobre a troca de Maicon por Everton ainda aos oito minutos do segundo tempo, o treinador negou que substituição tenha colaborado para o resultado negativo amargado nesta terça. "De maneira alguma isso atrapalhou porque vocês (jornalistas) não sabem as coisas que acontecem nos vestiários, nem as conversas que eu tenho com os jogadores. No intervalo, tanto o Maicon como o Ramiro me disseram que estavam com as pernas pesadas. Um eu teria que tirar. Coloquei o Everton para um lado, o Alison para outro e deixei o Ramiro mais no meio. Acredito que o Grêmio melhorou e teve a bola do jogo com o Everton. Poderíamos ter feito o gol e matávamos o jogo ali", apontou.
Renato também revelou irritação ao comentar as reuniões da Conmebol para discutir sobre a utilização do VAR. "As reuniões chegam a dar raiva.
O técnico manteve o discurso crítico ao VAR, deixando de lado a análise mais profunda sobre o jogo. "O jogo estava controlado até o 0 a 0. O River não criava situações perigosas. Nós saímos na frente e tivemos a bola do jogo. Daí aconteceu este lance do pênalti e mudou a história", continuou. Para o treinador, ainda de cabeça quente, a lição do jogo é que "eu faria tudo da mesma maneira, porque fizemos tudo certo".
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