"Se a gente não tiver uma pauta para discutir, de nada vai adiantar. Temos de trabalhar em cima de uma lista de temas sobre os conceitos do futebol sul-americano. Se não for assim, a pauta vai se perder, fica inexpressiva porque o interesse é individual, e não coletivo", disse o cartola ao Estado.
Para o dirigente, cabe exclusivamente aos clubes mudar o quadro atual e não adiantaria tentar transferir para a CBF essa responsabilidade. "Nem a CBF tem capacidade de influenciar as coisas da Conmebol de maneira um pouco mais pertinente nem a Conmebol considera esse assunto como importante. O mais relevante seria os clubes se autogerir, mas não há, minimamente, essa capacidade de organização agora", disse.
O presidente do Grêmio insiste que, antes de qualquer movimentação contra a Conmebol, os dirigentes brasileiros precisam definir uma lista de assuntos considerados prioritários e que envolvam todos os times.
O Grêmio está com a classificação para as semifinais da Libertadores bem encaminhada. No jogo de ida das quartas de final, contra o Tucumán, na Argentina, o time do técnico Renato Gaúcho venceu por 2 a 0. Assim, tem a vantagem de poder perder por até um gol de diferença em Porto Alegre na volta para avançar de fase.
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