O narrador Galvão Bueno disse, em entrevista ao Flow Podcast, na terça-feira (30), que achou exageradas partes do documentário "Galvão: Olha o Que Ele Fez", lançado pelo Globoplay e que conta a trajetória dele.
Galvão brincou que cortaria alguns trechos se tivesse assistido ao conteúdo antes de ir ao ar. Segundo ele, parte de um episódio o retratou como uma espécie de "monstro", mas ele gostou do resultado final, de modo geral.
- Como eu digo no documentário: 'Eu não sou bonzinho, não'. Acho que eles exageram um pouco em uma parte lá. Eu não vi nada antes. Deveria ter visto, que iria cortar algumas coisas ali - disse.
- O quarto episódio parece que eu sou meio monstro, mesmo. Mas é muito bacana, foi muito bem feito - completou.
O narrador destacou que a ideia era fazer algo que o retratasse de verdade, sem esconder possíveis deslizes.
- A ideia era não ser chapa branca e mostrar também minhas explosões, o ser humano. Talvez tenham exagerado um pouquinho, mas tudo bem. Para mim foi uma honra - afirmou.
Importância da adrenalina
As "explosões" de Galvão, segundo ele, eram importantes para o trabalho. Tudo dentro do respeito profissional.
- O Arnaldo é que define certo. Ele diz assim: "Às vezes eu via o Galvão muito quieto e arrumava uma discussão com ele para adrenalina chegar, pilhar, para ele ficar p*, brigar com alguém".
Galvão questionou "se merecia" ter história contada
No papo, Galvão Bueno se definiu como um "contador de histórias", alguém que passa emoção e relata os fatos. Isso o fez questionar se a história dele também merecia ser contada. "O que fiz para isso?", perguntou.
O narrador relembrou também a amizade que fez com repórteres, comentaristas e outros colegas de profissão ao longo de quase 50 anos de carreira.