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Ex-empresário defende Robinho de caso de estupro: 'Ela tinha tomado todas'

Wagner Ribeiro, ex-empresário de Robinho, disse que o ex-jogador não estuprou jovem em 2013 e afirmou que, na verdade, ele foi vítima de golpe

18/04/2023 15:43 / atualizado em 18/04/2023 16:37
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Ex-empresário defendeu Robinho de acusação de estupro
foto: Reprodução---AFP

Ex-empresário defendeu Robinho de acusação de estupro


Wagner Ribeiro, ex-empresário de Robinho, defendeu o ex-jogador da acusação de estupro e disse que acredita na inocência do atleta. O brasileiro foi condenado a nove anos de prisão pelo crime cometido na Itália, em 2013. O STJ ainda analisa o pedido da Justiça italiana para que ele cumpra pena no Brasil.

Em entrevista ao podcast "Reis da Resenha", da Jovem Pan, o empresário afirmou que a relação teria sido consensual e que a vítima havia "tomado todas". Ele contou que após a decisão da Justiça, tentou negociar o ex-atacante com clubes brasileiros. No entanto, não obteve sucesso. O jogador decidiu se aposentar em julho do ano passado. 

"Ela pediu 1 milhão de euros através de uma pessoa ligada ao Robinho pra não sair o assunto na imprensa. Ela já tinha feito o exame de esperma? Não foi um estupro, foi uma coisa consensual. Ela tinha tomando todas. Acabaram com a carreira do Robinho. Eu já arrumei emprego para o Robinho em três clubes do Brasil, mas ele não conseguiu", disse.

Por frequentar a casa de Robinho, Wagner defendeu a inocência do amigo e disse que a mulher não foi 'decente' ao pedir a quantia ao ex-jogador.

"Eu acredito no Robinho, ele não estuprou ninguém. Eu frequentava a casa dos galácticos do Real Madrid e chovia mulher, o cara precisava estuprar alguma mulher? Se ela fosse uma mulher decente, pediria 1 milhão de euros pra ele quando aconteceu algo naquela boate? Agora acontece que gravaram uma conversa entre homens depois que ele foi depor onde eles ficam rindo da situação e acham que não foi consensual. Acham que houve o estupro, mas é um absurdo essa condenação do Robinho", opinou. 

Relembre o caso


Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram condenados por estupro de uma jovem albanesa de 22 anos em 22 de janeiro de 2013. Além dos dois, outros quatro suspeitos não foram julgados porque não foram identificados pela Justiça italiana.

Segundo investigação do Ministério Público italiano, os seis brasileiros praticaram violência sexual de grupo contra uma mulher de origem albanesa, que foi embriagada por eles e, inconsciente, levada para o camarim de uma boate em Milão, onde foi estuprada várias vezes.

No fim do mês de março, o STJ determinou a apreensão do passaporte de Robinho, para evitar a saída do ex-jogador do Brasil.






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