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Contratos de patrocínio da CBF têm cláusulas contra assédio e discriminação

A decisão destes mecanismos partiu de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

15/10/2022 16:15 / atualizado em 15/10/2022 16:29
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A decisão destes mecanismos partiu de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
foto: Mauro Pimentel / AFP

A decisão destes mecanismos partiu de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

 
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou neste sábado (15/10) uma novidade em seus contratos de patrocínio. A partir de agora, os acordos contam com cláusulas contra assédio e discriminação - seja por raça, cor, religião, origem, gênero, condição física e mental e escolha política ou qualquer outra forma.

A decisão destes mecanismos partiu do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. As empresas e colaboradores que ferirem estas cláusulas estarão cometendo uma "falta grave", com possibilidade, inclusive, de rescisão do contrato.

Confira o comunicado oficial da CBF:


"A CBF informa que todos os contratos da entidade passaram a contar com cláusulas que garantem o respeito à diversidade e repudiam todas as formas de preconceito, seja por raça, cor, religião, origem, gênero, condição física e mental e escolha política ou qualquer outra forma de diferenciação.

A CBF inseriu também em seus contratos um dispositivo de combate ao assédio moral e sexual. O último presidente da entidade perdeu o cargo após ser denunciado por funcionários e ex-colaboradoras da entidade por assédio sexual e moral.

A inclusão das cláusulas é uma decisão do presidente Ednaldo Rodrigues, eleito em março com a missão de dar transparência, promover a inclusão e modernizar a gestão da CBF.

Todas as empresas e colaboradores que ferirem estas cláusulas estarão cometendo falta grave, que poderá levar à rescisão do contrato"


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