Copa do Brasil poderá pagar até R$ 500 milhões em premiações
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Globo fecharam, na última sexta-feira (26/8), a renovação do contrato de transmissão da Copa do Brasil até 2026. A emissora, atual detentora dos direitos de exibição dos jogos, pagará cerca de R$ 600 milhões à entidade pelo novo acordo. Com isso, a premiação geral do torneio poderá chegar até R$ 500 milhões a partir de 2023.
Com a nova negociação entre as partes, houve um aumento de 50% em relação ao acordo que tinha validade até dezembro deste ano. Para transmitir a competição nacional até 2026, a Globo deve desembolsar cerca de R$ 600 milhões por ano caso metas sejam atingidas.
Disputada por 92 times, a Copa do Brasil chama atenção também pela premiação que pode ser acumulada desde a primeira fase. Atualmente, o campeão recebe R$ 60 milhões em prêmios. Mas esse número poderá ser ainda maior em virtude do novo contrato.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, comemorou o acordo com a Globo e ressaltou que espera aumentar a receita dos clubes na competição a partir da próxima temporada.
"Estamos felizes em anunciar a renovação da longa parceria de sucesso da Copa do Brasil com o Grupo Globo. O acordo nos garante também expandir os negócios nos próximos anos e aumentar as receitas dos clubes de todas as 27 federações que disputam a Copa do Brasil", disse em entrevista ao GE.
No modelo do último contrato entre as partes, 80% do valor total pago pela Globo era repassado aos clubes em forma de premiação. A CBF ficava com os outros 20% e usava parte do dinheiro para cobrir os custos operacionais do torneio. Sendo assim, os valores pagos aos clubes serão maiores com o novo trato.
Antes de acertar com a Globo, a CBF ouviu outras três propostas pelos direitos do torneio: SBT, IMG e a Live Mode (agências de vídeos). No entanto, nenhuma delas superou os números oferecidos pela emissora carioca.