FAKE NEWS
Paulinho McLaren, ex-Cruzeiro e Atlético, desmente fake news sobre morte em acidente de carro: 'Estou bem demais'
Ex-atacante gravou vídeo para desmentir fake news sobre morte
postado em 13/08/2020 23:04 / atualizado em 14/08/2020 00:02
O ex-atacante Paulinho McLaren, de 56 anos, usou grupos de Whatsapp e as redes sociais nesta quinta-feira à noite para desmentir um boato de que teria morrido em um acidente de carro. “Fizeram um fake news aí. Cara, estou bem demais. Graças a Deus estou em casa. É uma mentira. Mas em tempos de fake news, assusta todo mundo. Estou bem, graças a Deus (risos). Vamos pra cima”, declarou em vídeo.
Paulinho McLaren teve passagem de destaque pelo Cruzeiro entre 1995 e 1997, e marcou 22 gols em 49 jogos. Uma de suas grandes atuações com a camisa celeste foi na vitória por 5 a 3 sobre o Botafogo, no Mineirão, pelo Brasileiro de 1995. Na ocasião, ele marcou dois gols. Marcelo Ramos, por sua vez, fez três no triunfo.
Pelo Cruzeiro, McLaren conquistou a Copa Ouro de 1995 e o Campeonato Mineiro de 1996.
Atacante irreverente, ele protagonizou uma comemoração polêmica em 1996 pelo Cruzeiro. Aos cinco minutos do segundo tempo de um clássico contra o Atlético, válido pelo Campeonato Brasileiro, ele conseguiu marcar o gol da vitória por 2 a 1, no Mineirão. De forma inesperada, Paulinho imitou uma galinha na hora de comemorar, em alusão ao mascote do rival, o Galo.
“Eram mais de 90 mil torcedores presentes e o Mineirão estava lotado. Fiz o gol e imitei uma galinha para a torcida do Atlético. Não era menosprezo, é a parte folclórica que tem o futebol. Foi um momento fantástico. Eu tinha voltado do Japão, e parecia que eu estava voltando para a minha casa. Mas todas as partidas foram especiais. Cada uma, era uma realização de um sonho”, contou, em entrevista à seção Por onde Anda?, do Superesportes, em 2011.
Em 1998, Paulinho foi contratado pelo Atlético, mas não teve o mesmo sucesso. Com a camisa alvinegra, fez apenas dez jogos e não balançou as redes. “Peguei um momento ruim do Atlético. A década de 90 foi ruim financeiramente para o clube. A estrutura não era nem sombra do que é hoje. Mas foi legal, porque conhecer o Atlético por dentro, é importante para qualquer jogador. Ficaram amizades também, como o Belmiro (massagista). Só fico triste por não ter havido uma colaboração maior para eu ficar no clube por um período maior”.
“Fui para os Estados Unidos na sequência, após dois meses. Ainda estava me adaptando ao clube e naturalmente as coisas boas aconteceriam. Mas depois encerrei a carreira em 1999, no Santa Cruz. Acabei aceitando a proposta dos Estados Unidos por uma questão financeira. Talvez pudesse ter jogado no Atlético com um nível de competição maior, como atleta. Mas foi muito legal, porque é um clube conhecido e respeitado no mundo inteiro”, lembrou Paulinho, ao Por onde anda?, em 2011.
Campeão português com o Porto, em 1993, Paulinho McLaren defendeu ainda outros grandes clubes brasileiros, como Athletico-PR, Figueirense, Santos, Portuguesa, Internacional, Fluminense e Santa Cruz.
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