Ex-jogador do Grêmio, do Internacional e da Seleção Brasileira, o meia Anderson foi alvo de um mandato de busca e apreensão nesta quinta-feira. Ele teve seu celular e seu computador apreendidos para investigação.
O ex-Manchester United é um dos alvos da Operação Criptoshow, do Ministério Publico do Rio Grande do Sul, que busca desligar uma organização criminosa responsável por desviar cerca de R$ 35 milhões de empresas, burlar esquemas de segurança digital de banco e lavar dinheiro com bitcoins. A informação de que seu nome estava ligado à operação foi divulgada pela GaúchaZH.
Em nota, Anderson, que atualmente investe no mercado de moedas virtuais, disse que não tem nada a esconder.
"Uma de nossas empresas foi relacionada em um assunto que não merecíamos. Hoje, por conta disso, recebi em minha residência a polícia, com a cordialidade que lhes é merecida. Nada tenho a esconder. Nossos valores são fruto do meu trabalho e estão devidamente declarados. Conheço e invisto há quatro anos no mercado de criptomoedas. Investi mais fortemente em 2019 no bitcoin, comprei com dinheiro declarado, conforme comprovante e imposto de renda. Desde então, negocio no mercado a compra e venda destas criptomoedas para ganhar dinheiro, e também porque gosto da tecnologia. Para isso, comprei a participação na empresa House Tecnologia Ltda, que realiza as compras e vendas quando é oportuno", informou o ex-jogador.