Os representantes de Daniel Guedes, do Santos, fazem sucessivos apelos na Fifa pela liberação do lateral-direito, suspenso preventivamente pelo uso de higenamina desde setembro de 2019.
A substância para acelerar o metabolismo foi detectada em exame antidoping feito em 27 de maio, na derrota do Goiás por 1 a 0 para o CSA. Guedes nega que tenha usado o remédio para obter vantagem desportiva. Os advogados acreditam que o “gancho” atual é suficiente e lamentam o silêncio por respostas em meio à paralisação do futebol por causa do novo coronavírus.
O entrave esfria o interesse de Cruzeiro e Sport no ala de 26 anos, emprestado pelo Peixe ao Esmeraldino na última temporada.
“Me procuraram sim, estamos conversando , entre outros clubes . Mas infelizmente não podemos avançar com nenhuma possibilidade por conta dessa situação do doping. Estamos na expectativa a qualquer momento… Fizemos o apelo, mas essa situação toda travou tudo. Difícil prever , mas esperamos uma definição a qualquer momento”, disse Claudio Fiorito, empresário de Daniel Guedes, à Gazeta Esportiva.
“Não falei com o Santos a respeito. Não falarei até que tenhamos uma situação clara”, completou o agente.
A última partida do lateral-direito do Peixe ocorreu em 22 de setembro, na vitória do Goiás por 3 a 0 sobre o Fluminense. Ele disputou 17 jogos em 2019 e o contrato termina em junho de 2022.