Ex-atacante do Atlético, com passagem pela Seleção Brasileira, Marinho está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Alberto Cavalcanti, em Belo Horizonte. O ex-ponta-direita, que também defendeu Bangu e Botafogo nos anos 80, sofre com problemas no pâncreas e luta ainda contra uma cirrose.
Já há algum tempo, Marinho vem lutando contra pancreatite e cirrose. Há cerca de dois meses, segundo contam seus filhos, João e Priscilla, ele foi submetido a uma cirurgia, no mesmo hospital, para a retirada de um nódulo no pâncreas.
Desde então, o ex-jogador vem sofrendo com seguidos problemas de saúde. Ele teve de passar por mais duas cirurgias, segundo a filha, por causa de infecções no pâncreas. Na noite desse sábado, dia 11, o ex-ponta-direita começou a ter arritmia e foi levado para o CTI do Alberto Cavalcanti.
“Pelas informações dadas pelos médicos, o organismo dele está reagindo à medicação, o que nos dá a esperança de que ele vai se recuperar e enfim, poder sair do hospital e ir para casa”, disse Priscilla.
CARREIRA
“Pelas informações dadas pelos médicos, o organismo dele está reagindo à medicação, o que nos dá a esperança de que ele vai se recuperar e enfim, poder sair do hospital e ir para casa”, disse Priscilla.
CARREIRA
Marinho, de 62 anos, é natural de Belo Horizonte e foi revelado pelo Atlético em 1975, oriundo das divisões de base. Ele alcançou o ápice no Bangu e no Botafogo, na década de 80, e foi convocado para a Seleção Brasileira, em 1986. O ex-ponta-direita chegou a ser pré-relacionado para a disputa da Copa do Mundo no México, mas ficou fora da lista final do então técnico Telê Santana.
Pela Seleção Olímpica, Marinho disputou os Jogos de Montreal, em 1976. Em 1985, quando o Bangu foi vice-campeão brasileiro, ele foi ganhador da Bola de Prata como melhor ponta-direita, promovido pela Revista Placar, e ainda terminou como melhor jogador do certame nacional naquela edição.
Com problemas fora de campo, causados pela morte trágica do filho Marlon, de apenas um ano e sete meses, por afogamento na piscina da mansão do ex-jogador, no Rio de Janeiro, sofreu com alcoolismo e encerrou a carreira em baixa, no Bangu, em 1996. Desde então, com a saúde debilitada, ele mora com os filhos na periferia de BH.