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MARINHO

Ex-Atlético e com passagem pela Seleção, Marinho está internado em CTI após infecção

Ex-atacante, que também defendeu Bangu e Botafogo, tem saúde debilitada

postado em 12/04/2020 19:06 / atualizado em 12/04/2020 21:56

(Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Ex-atacante do Atlético, com passagem pela Seleção Brasileira, Marinho está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Alberto Cavalcanti, em Belo Horizonte. O ex-ponta-direita, que também defendeu Bangu e Botafogo nos anos 80, sofre com problemas no pâncreas e luta ainda contra uma cirrose. 

Já há algum tempo, Marinho vem lutando contra pancreatite e cirrose. Há cerca de dois meses, segundo contam seus filhos, João e Priscilla, ele foi submetido a uma cirurgia, no mesmo hospital, para a retirada de um nódulo no pâncreas. 

Desde então, o ex-jogador vem sofrendo com seguidos problemas de saúde. Ele teve de passar por mais duas cirurgias, segundo a filha, por causa de infecções no pâncreas. Na noite desse sábado, dia 11, o ex-ponta-direita começou a ter arritmia e foi levado para o CTI do Alberto Cavalcanti.

“Pelas informações dadas pelos médicos, o organismo dele está reagindo à medicação, o que nos dá a esperança de que ele vai se recuperar e enfim, poder sair do hospital e ir para casa”, disse Priscilla.

CARREIRA

Marinho, de 62 anos, é natural de Belo Horizonte e foi revelado pelo Atlético em 1975, oriundo das divisões de base. Ele alcançou o ápice no Bangu e no Botafogo, na década de 80, e foi convocado para a Seleção Brasileira, em 1986. O ex-ponta-direita chegou a ser pré-relacionado para a disputa da Copa do Mundo no México, mas ficou fora da lista final do então técnico Telê Santana. 

(Foto: Ivan Drummond/EM/DAPress)


Pela Seleção Olímpica, Marinho disputou os Jogos de Montreal, em 1976. Em 1985, quando o Bangu foi vice-campeão brasileiro, ele foi ganhador da Bola de Prata como melhor ponta-direita, promovido pela Revista Placar, e ainda terminou como melhor jogador do certame nacional naquela edição.

Com problemas fora de campo, causados pela morte trágica do filho Marlon, de apenas um ano e sete meses, por afogamento na piscina da mansão do ex-jogador, no Rio de Janeiro, sofreu com alcoolismo e encerrou a carreira em baixa, no Bangu, em 1996. Desde então, com a saúde debilitada, ele mora com os filhos na periferia de BH. 

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