
Especialistas opinam que os programas de sócio-torcedor, que facilitam a compra de ingressos, e as novas arenas explicam essa tendência. "Ainda há muito espaço para crescimento. Hoje, os clubes contam com perfis em redes sociais com audiências relevantes, mas é o único canal por onde atuam ativamente. Nas ruas, o Campeonato Brasileiro é quase invisível", exemplifica André Monnerat, gerente de Negócios da Feng Brasil, gestora de programas de sócio-torcedor de Flamengo, Santos, Vasco, entre outros. "Patrocinadores poderiam ter sua participação com ativações, como acontece nos grandes festivais. Existe um potencial de receita inexplorado", completa.
Para Marcelo Paciello, pesquisador do comportamento do consumidor esportivo, os clubes podem ser mais ativos e estimular, por exemplo, a venda de ingressos para todo o ano e para o público empresarial. "Os clubes poderiam criar um departamento comercial para abordar todos os perfis de torcedores", diz. "No Brasil, o foco continua dentro das quatro linhas. Na Europa e Estados Unidos, o foco está no torcedor/consumidor além das quatro linhas", afirma.
Um exemplo foi dado pelo Corinthians, que inaugurou o Camarote Arena Kids, com videogame, brinquedos infláveis e jogos para os pais dentro da sua arena em Itaquera.