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São Paulo conta com tabela favorável para se recuperar no Paulistão Polícia indicia os sete envolvidos na morte do jogador Daniel Corrêa, no Paraná Justiça do Paraná nega soltura de Cristiana Brittes, suspeita de participar do assassinato de Daniel Caso Daniel: polícia investiga se assassino ofereceu a mulher para sexo com jogador
Na segunda parte, as testemunhas de defesa darão sua versão oficial sobre o ocorrido na ocasião da morte de Daniel. Então, os réus serão ouvidos e, então, a oficial de justiça irá decidir se os julgados irão ou não a juri popular.
As seis pessoas que são acusadas pelo assassinato do jogador e que estão presas desde novembro do ano passado são: Edison Brittes Júnior, autor confesso do crime, Cristiana Brittes, esposa de Edison, Allana Emilly Brittes, filha do casal, Eduardo Henrique da Silva, Ygor King e David Vollero Silva. Evellyn Brisola Perusso, que era a mulher com quem Daniel estava se relacionando, também é ré na ação, porém é a única que responde em liberdade.
À época do acontecimento do crime, Edison Brittes confessou que matou o jogador após ele tentar estuprar a esposa, porém o Ministério Público do Paraná em conjunto com a Polícia Civil chegaram à conclusão de que a tentativa de estupro nunca aconteceu.
Relembre o caso – No dia 27 de outubro de 2018, Daniel, que estava emprestado ao São Bento, foi à festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, na boate Shed, em Curitiba. Após a comemoração, o jogador foi convidado para a casa da família Brittes, onde a festa continuou. Daniel então enviou fotos e áudios a um amigo, dando a entender que teve relações sexuais com Cristina Brittes, mãe de Allana e marido de Edison.
No dia seguinte, o corpo do atleta foi encontrado em um campo aberto de São José dos Pinhais, próximo à Curitiba, com o pescoço degolado e o pênis decepado. Três dias depois, Edison Brittes se entregou à Polícia e admitiu ter matado Daniel. Ele afirmou que encontrou o jogador em seu quarto tentando estuprar sua esposa.
Nesse momento, Daniel foi espancado por Edison e três outras pessoas que estavam na casa naquele momento, sendo levado depois, já inconsciente, ao porta mala do carro do agressor. Segundo a versão de Edison, ele pretendia apenas deixar o jogador abandonado em algum local descampado. Porém, ao ver as mensagens que Daniel havia enviado para seu amigo, perdeu a cabeça e utilizou uma faca que já estava no carro para assassiná-lo.