Conforme o documento, enviado por e-mail, a RADAR foi desenvolvida por meio de debates e pesquisas, com a finalidade de aliar as necessidades de desenvolvimento de recursos humanos dentro da área, além de conhecimento técnico e teórico dos instrutores, a metodologia científica e a implementação tecnológica (TI). Dessa forma, a ferramenta buscou sugestões de toda a estrutura da arbitragem brasileira. O e-mail ainda afirma que sugestões para melhorias são bem-vindas.
O objetivo principal do projeto é, segundo Marinho, "proporcionar informações fidedignas e consolidadas aos árbitros não apenas de uma partida, mas de competição(ões) e temporada(s)", ou seja, o próprio árbitro poderá realizar autoanálise. Além disso, a ferramenta permitirá "escolher os que melhor analisam o trabalho dos árbitros" e "buscar informações que proporcionem garantias para os que tiverem méritos".
Além das avaliações de ordem teórica, serão realizados também testes físicos e mentais. É, ainda, importante mencionar, que trabalhando com validação de dados, a confiabilidade no acompanhamento da carreira de cada membro da arbitragem seja mais confiável – essas informações serão disponibilizadas às federações, que otimizando treinamentos e capacitações, consolidarão o crescimento orgânico de seus oficiais.
Para finalizar, o documento, que foi enviado por Coronel Marinho, presidente da Comissão de Arbitragem, ainda diz que o sistema RADAR foi pensado, também, para que o processo de avaliação fosse menos burocrático e mais rápido. Agora, com essa ferramenta, as informações gráficas permitirão agilidade no reconhecimento de qual árbitro está atuando acima, dentro ou abaixo da média, além de poder entender, ao longo de uma competição/temporada, o nível de regularidade de cada profissional.