O juiz Siderlei Ostrufka Cordeiro, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais-PR, negou um pedido de soltura de Cristiana Brittes, presa temporariamente. A mulher é suspeita de participar do assassinato do jogador Daniel Corrêa, morto no fim de outubro deste ano.
No despacho, juiz considerou que a prisão de Cristiana contribuiu para o andamento de toda investigação. O marido da mulher, o empresário Edison Brittes, confessou ter matado Daniel na festa de aniversário da filha, Allana Brittes.
O advogado de Cristiana, Claudio Dalledone Filho, solicitou a revogação da prisão dizendo que não haveria provas da participação da mulher no assassinato brutal de Daniel Corrêa. O juiz negou, com a justificativa de que provas poderiam desaparecer, ou que até algumas versões fossem alteradas.
A prisão temporária de Edison, Cristiana e Allana tem prazo de 30 dias, mas pode ser renovada antes da soltura. Isso se a polícia ou o Ministério Público pedirem e a Justiça autorizar.
Além da “família Brittes”, outros quatro suspeitos permanecem presos por suposto envolvimento no assassinato de Daniel.