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A delação de ex-executivos da Odebrecht abalou a República, com a abertura de inquérito contra 98 pessoas, incluindo 3 ex-presidentes, 3 governadores, 8 ministros, 24 senadores e 39 deputados federais. A lista de Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Operação Lava-Jato, apresenta denúncias sobretudo de doações ilegais em campanhas, no chamado “Caixa 2″. Na planilha da empreiteira, que tinha um departamento apenas para operar a milionária propina, os políticos e seus partidos foram detalhados como jogadores e clubes de futebol.
O jornal O Globo trouxe a estrutura de codinomes, a partir do depoimento de Luiz Eduardo Soares, ex-diretor da Odebrecht. Ao todo, 19 clubes serviram como apelidos para os partidos políticos envolvidos.
Na lista, o Cruzeiro era o PP, e o Atlético era o PSOL. O trio de ferro de Pernambuco representava PSC (Náutico), PROS (Santa Cruz) e PSB (Sport). Os outros 13 partidos listados eram PT (Flamengo), PSDB (Corinthians), DEM (Fluminense), PR (São Paulo), PMDB (Internacional), PTB (Vasco), PPS (Palmeiras), PCdoB (Bahia), PSC, PSD (Botafogo), PRB (Santos), PDT (Grêmio), PV (Coritiba) e Rede (Remo). Políticos não identificados tinham o apelido de ABC-RN.
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A tabela ainda explica os cargos dos beneficiários usando posições de um time de futebol: presidente (centroavante), governador (meia), senador (ponta), deputado federal (volante) e deputado estadual (zagueiro). Políticos sem algum desses cargos, mas integrantes da base partidária, eram chamados de goleiro.
Goleiro = base partidária
Zagueiro = deputado estadual
Volante = deputado federal
Meia = governador
Ponta = senador
Centroavante = presidente