CRUZEIRO X ATLÉTICO
PM revê posição, admite que jogou bombas no Mineirão e adota cautela sobre autoria dos rojões
Batalhão de Eventos recua e admite que terá que apurar melhor as ocorrências
postado em 23/09/2014 15:45 / atualizado em 23/09/2014 15:54
Diferentemente do que foi informado nessa segunda-feira, a Polícia Militar (PM) voltou atrás e admitiu que utilizou bombas de efeito moral para “conter o princípio de tumulto” entre as torcidas no domingo, no interior do Mineirão, durante o clássico entre Cruzeiro e Atlético. Em entrevista ao Superesportes, o coronel Ricardo Garcia Machado, do Batalhão de Eventos da PM, disse que se reuniu com sua equipe e recebeu a nova informação.
“Hoje me reuni com minha equipe e realmente utilizamos bomba de efeito moral durante o jogo. Foi necessário utilizar perto da divisão das torcidas, para conter um princípio de tumulto”, esclareceu o coronel Machado.
O comandante do Batalhão de Eventos ainda solicitou imagens ao Centro de Controle do estádio para legitimar depoimentos de oficiais da PM, que garantem ter visto rojões arremessados pelas facções Galoucura, do Atlético, e Pavilhão Independente, do Cruzeiro.
“Meus oficiais que estavam na torcida informaram que artefatos explosivos foram jogados das duas torcidas. Carece de uma apuração melhor dos fatos. Mas a informação que posso te dar, hoje, é de que os artefatos partiram de ambas as torcidas”, reforçou o comandante.
Durante o clássico, apenas os atleticanos tiveram artefatos explosivos aprendidos pelos militares. Em nota, a Pavilhão Independente, citada na súmula do jogo pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, negou a autoria dos disparos e alegou que o relato policial tem como objetivo prejudicar o Cruzeiro.
Se for comprovada a autoria dos arremessos de rojões por parte das duas torcidas nos vídeos do Centro de Controle do Mineirão, os dois clubes poderão ser denunciados pela procuradoria do STJD e, eventualmente, perder mandos de campo no Campeonato Brasileiro. O procurador Paulo Schmidt confirmou à reportagem que se baseará em imagens, e não em versões, para promover as denúncias.
Baseada nos vídeos, a Polícia Militar produzirá um relatório completo acerca dos incidentes no estádio e o repassará ao Ministério Público, que tomará as medidas cabíveis para punir os envolvidos. “Eu pedi as imagens ao Centro de Controle, mas ainda não recebi. Se realmente tiver, vamos utilizá-las para fazer um relatório que entregarei ao Ministério Público”, concluiu coronel Machado.
No domingo, a Minas Arena, concessionária responsável pela administração do Mineirão, chegou a informar que os arremessos de rojões partiram apenas dos atleticanos. Nessa segunda-feira, entretanto, a operadora retificou seu posicionamento e seguiu a versão dos oficiais da PM, dando conta de que as duas torcidas proveram disparos.
“Hoje me reuni com minha equipe e realmente utilizamos bomba de efeito moral durante o jogo. Foi necessário utilizar perto da divisão das torcidas, para conter um princípio de tumulto”, esclareceu o coronel Machado.
O comandante do Batalhão de Eventos ainda solicitou imagens ao Centro de Controle do estádio para legitimar depoimentos de oficiais da PM, que garantem ter visto rojões arremessados pelas facções Galoucura, do Atlético, e Pavilhão Independente, do Cruzeiro.
“Meus oficiais que estavam na torcida informaram que artefatos explosivos foram jogados das duas torcidas. Carece de uma apuração melhor dos fatos. Mas a informação que posso te dar, hoje, é de que os artefatos partiram de ambas as torcidas”, reforçou o comandante.
Durante o clássico, apenas os atleticanos tiveram artefatos explosivos aprendidos pelos militares. Em nota, a Pavilhão Independente, citada na súmula do jogo pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, negou a autoria dos disparos e alegou que o relato policial tem como objetivo prejudicar o Cruzeiro.
Se for comprovada a autoria dos arremessos de rojões por parte das duas torcidas nos vídeos do Centro de Controle do Mineirão, os dois clubes poderão ser denunciados pela procuradoria do STJD e, eventualmente, perder mandos de campo no Campeonato Brasileiro. O procurador Paulo Schmidt confirmou à reportagem que se baseará em imagens, e não em versões, para promover as denúncias.
Baseada nos vídeos, a Polícia Militar produzirá um relatório completo acerca dos incidentes no estádio e o repassará ao Ministério Público, que tomará as medidas cabíveis para punir os envolvidos. “Eu pedi as imagens ao Centro de Controle, mas ainda não recebi. Se realmente tiver, vamos utilizá-las para fazer um relatório que entregarei ao Ministério Público”, concluiu coronel Machado.
No domingo, a Minas Arena, concessionária responsável pela administração do Mineirão, chegou a informar que os arremessos de rojões partiram apenas dos atleticanos. Nessa segunda-feira, entretanto, a operadora retificou seu posicionamento e seguiu a versão dos oficiais da PM, dando conta de que as duas torcidas proveram disparos.
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