No Brasil, existem 739 estádios de futebol que receberam pelo menos uma partida oficial nos últimos três anos. Entre eles, 47,7% têm capacidade de público inferior a 5 mil pessoas e 35,5% não têm iluminação. De um ano para cá, o Sudeste se tornou a região com maior número de estádios, ultrapassando o Nordeste. Curiosidades como essas e o perfil completo dos estádios de futebol brasileiros podem ser conferidos na quarta edição do cadastro nacional, divulgado esta semana pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O estado de Minas Gerais tem 44 estádios de futebol cadastrados pela entidade máxima do futebol do país. A maioria deles, 54%, pertence aos municípios, apenas o Mineirão é do governo estadual e os demais são de propriedade particular. Somente nove arenas não têm iluminação.
Apenas seis estádios mineiros têm capacidade de público superior a 15 mil pessoas. Em Belo Horizonte, os novos Mineirão e Independência podem receber 61.846 e 23.018 torcedores, respectivamente, segundo o cadastro. O reformado Gigante da Pampulha, entretanto, nunca recebeu o limite de público permitido. O maior estádio fora da capital é o Parque do Sabiá, em Uberlândia, que pode registrar um número máximo de 53.350 presentes.
O Melão, em Varginha, comporta 15.471 pessoas e o Ipatingão, agora apelidado de "Lamegão", em Ipatinga, 16 mil. Além deles, o estádio Irmão Gino Maria Rossi, em Pouso Alegre, tem capacidade para 26 mil pessoas, mas nunca recebeu sequer uma partida dos campeonatos Brasileiro e Mineiro.
Os estádios de Minas Gerais correspondem a 17,7% das 252 arenas cadastradas na região Sudeste. Em São Paulo estão localizados 47,6% desses estádios e 27,4% estão no Rio de Janeiro. Sem muita tradição no futebol nacional, o Espírito Santo tem apenas 19 estádios cadastrados na CBF, o que corresponde a 7,5% do total do Sudeste.