O grande acordo que está próximo de ser anunciado é a chegada de N'Golo Kanté. Segundo o jornalista Fabrizio Romano, o volante francês receberá € 100 milhões (cerca de R$ 527 milhões) em um contrato de quatro anos com o Al-Ittihad.
Por mais que o contrato dele com o Chelsea estivesse encerrando, a contratação faz parte de um movimento que pode ajudar bastante a equipe inglesa a limpar alguns dos salários mais pesados de sua folha salarial.
Além de Kanté, os sauditas têm buscado outros jogadores do Chelsea na atual janela de transferências e poderiam ajudar os ingleses a limpar cerca de € 1,05 milhão (aproximadamente R$ 5,27 milhões) por semana de sua folha salarial.
O contrato de Kanté que tem fim no dia 30 de junho garantia ao francês € 340 mil (cerca de R$ 1,79 milhão) por semana e o Chelsea tentava a renovação, mas a oferta saudita parece ter balançado o coração do volante.
Um dos maiores salários do clube, o zagueiro Kalidou Koulibaly recebe € 345 mil (cerca de R$ 1,82 milhão) e era tido como uma peça difícil de mover após a tentativa do Chelsea de renovar a zaga com várias contratações. No entanto, o nome do senegalês vem aparecendo forte como um dos próximos alvos dos sauditas.
Dois nomes com salários mais "modestos" - Hakim Ziyech (€ 117 mil por semana, cerca de R$ 617 mil) e Edouard Mendy (€ 64,5 mil por semana, cerca de R$ 340 mil) - também são vistos com bons olhos pelo projeto saudita.
O Chelsea pode ter um respiro ainda maior porque os sauditas também estariam de olho em Pierre-Emrick Aubameyang. O atacante ex-Arsenal recebe € 187 mil semanais (cerca de R$ 958 mil).
Happy birthday, @Auba! %uD83E%uDD73 pic.twitter.com/UGNcE7LXNT
— Chelsea FC (@ChelseaFC) June 18, 2023
As saídas poderiam ajudar bastante um clube que investiu bastante em uma renovação forçada pelo empresário americano Todd Boehly, principal nome do grupo comprou o clube após o bilionário russo Roman Abramovich ser forçado a vender o time por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Existe relação entre Chelsea e Arábia Saudita?
Enquanto as notícias de que o Chelsea poderia conseguir mover peças complicadas apareciam na imprensa, muitos lembraram de uma relação que existe entre o dono do clube e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF).
Várias propriedades da PIF são gerenciadas pela Clearlake Capital, empresa que fez parte do grupo liderado por Boehly na compra do Chelsea em 2022. Por causa do investimento, a empresa tem cerca de 60% das ações do clube e trabalha em conjunto com Boehly no gerenciamento dos Blues.
No início do mês, Boehly visitou a Arábia Saudita e foi visto em uma reunião com Fahd bin Nafel, presidente do Al-Hilal.
O Al-Hilal é um dos quatro clubes - Al-Ittihad, Al-Ahli e Al-Nassr são os outros três - que passaram a ser controlados pelo PIF recentemente. O fundo comprou 75% de cada um para aumentar investimentos na busca de melhorar o futebol local e atrair mais estrelas.
Desde então, o Al-Ittihad anunciou Karim Benzema e o Al-Hilal fez uma oferta gigante por Lionel Messi, mas o argentino preferiu ir para o Inter Miami, dos Estados Unidos.