Retificando a decisão do juiz de instrução do caso, a Justiça vai permitir que a jovem seja examinada pela Unidade de Psicologia do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses da Catalunha, e um perito da defesa poderá ser envolvido no proceso. As informações ssão da EFE.
Em março, a jovem se recusou a passar pelo psicólogo contratado pelos advogados de Daniel, Cristóbal Martell e Arnau Xumetra. A intenção do exame seria atestar se os sintomas da mulher de 23 anos seriam compatíveis com uma agressão sexual.
A defesa busca respaldo para sua tese, de que a vítima sofre de uma "distorção de narrativa". O jogador, no entanto, já mudou a versão do ocorrido quatro vezes.
Primeiro, ele disse que não conhecia a mulher; depois, que apenas tinham estado na mesma boate, e que a jovem tinha praticado um ato sexual que ele não queria. Na terceira vez, alegou consentimento.
Na última, revelado pela rádio Cadena Ser, ele afirmou que a relação foi "consentida por ambas as partes" e que chegou a perguntar "se ela estava gostando".
A vítima manteve o mesmo relato de agressão sexual. Daniel Alves, detido na penitenciária Brian 2, não tem direito a fiança. Na última segunda-feira (8),
um ex-companheiro de prisão do jogador disse a um programa de televisão espanhol que ele vive um "inferno" no local. "Gritam 'viado! estuprador", disse.