A procuradoria de Nanterre (periferia parisiense) abriu nesta segunda-feira uma investigação por suposto estupro contra o jogador marroquino do PSG Achraf Hakimi, como indicou uma fonte próxima do caso, confirmando uma informação antecipada pelo jornal Le Parisien.
A investigação foi aberta depois que uma jovem de 24 anos acusou o jogador de tê-la estuprado recentemente em sua casa, localizada na cidade de Boulogne-Billancourt (periferia da capital francesa).
Contactado pela AFP, o Ministério Público de Nanterre não quis comentar o caso, lamentando "as informações já publicadas" por alguns meios de comunicação, "que dificultam as investigações necessárias para o esclarecimento da verdade".
Segundo a mesma fonte próxima ao caso, a suposta vítima compareceu no domingo passado a uma delegacia de polícia de Val-de-Marne para denunciar o estupro, mas não apresentou queixa.
A promotoria de Créteil abriu uma investigação de ofício e transferiu o processo para Nanterre, à qual pertence Boulogne-Billancourt, cidade onde teria ocorrido a agressão.
Contactado pela AFP, o Paris Saint-Germain não reagiu à publicação desta notícia.
O jogador, por seu lado, esteve presente na cerimônia de gala de entrega dos prémios The Best, organizada pela Fifa em Paris na noite desta segunda-feira.
Achraf Hakimi nasceu em Madri há 24 anos, filho de pais marroquinos. Ele foi revelado no Real Madrid e poderia ter sido jogador da seleção da Espanha, mas acabou decidindo competir pelo Marrocos, seleção com a qual conquistou um histórico quarto lugar na última Copa do Mundo no Catar.
Filho de uma empregada doméstica e de um vendedor ambulante que se estabeleceu na Espanha na década de 1980, Hakimi é casado com a atriz espanhola Hiba Abouk.
Ele estreou no Real Madrid sob o comando do técnico Zinedine Zidane, e depois passou pelo Borussia Dortmund e pela Inter de Milão antes de assinar com o PSG.