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Caso Daniel Alves: exame de DNA desmente defesa e reforça agressão sexual

Jogador brasileiro está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro; Dani Alves é acusado de agressão sexual por uma jovem espanhola de 23 anos

10/02/2023 11:15 / atualizado em 10/02/2023 12:44
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Testes de DNA realizados com vestígios colhidos no banheiro da discoteca e no exame de corpo de delito da vítima desmentiram depoimento inicial de Daniel Alves
foto: Ulises Ruiz / AFP

Testes de DNA realizados com vestígios colhidos no banheiro da discoteca e no exame de corpo de delito da vítima desmentiram depoimento inicial de Daniel Alves

 

Os testes de DNA realizados com vestígios colhidos no banheiro da discoteca e no exame de corpo de delito da vítima comprovaram que houve penetração vaginal no episódio em que Daniel Alves é acusado de estupro. As informações são do jornal espanhol El Periódico.

 

O jornal diz ter tido acesso a fontes que confirmaram que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da vítima são mesmo de Daniel Alves, de acordo com os resultados obtidos pelo Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses da Espanha.

DNA bate com todas amostras de sêmen.

 

Amostras de sêmen foram coletadas de quatro lugares diferentes: da cueca de Daniel Alves, do chão do banheiro da discoteca e do vestido que a vítima entregou à perícia quando formalizou a queixa contra o jogador, informa o jornal.

 

Daniel Alves entregou voluntariamente uma amostra de seu DNA —possivelmente saliva— antes de ser preso, no dia 20 de janeiro. O perfil genético do jogador foi comparado às quatro amostras e todos os testes foram positivos.

 

Segundo El Periódico, a amostra coletada da cavidade intravaginal da vítima, em especial, comprova que houve penetração e não apenas sexo oral, como Daniel Alves havia afirmado inicialmente.

 

Em sua última versão dada em depoimento, porém, o jogador já teria admitido que houve penetração vaginal, de acordo com informações do jornal espanhol El Tiempo.

 

Rapidez no atendimento 

 

Durante a investigação, foram colhidos vestígios no interior do banheiro da discoteca e durante o exame de corpo de delito da denunciante.

 

O exame de corpo de delito foi realizado na madrugada do dia 31 de dezembro, horas depois de a denunciante sair da discoteca —o crime teria ocorrido na noite de 30 de dezembro de 2022.

 

rapidez no atendimento foi resultado da aplicação de um protocolo chamado "No Callem", que inclui o treinamento de funcionários de casas noturnas, além de uma série de ações de atendimento a vítimas de agressão sexual.

 


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