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Boates de Barcelona pedem 'punição exemplar' a Daniel Alves

Federação Catalã de Associações de Atividades Recreativas e Musicais, que administra casas noturnas, quer integrar processo de agressão sexual contra jogador

24/01/2023 12:39 / atualizado em 24/01/2023 13:49
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Daniel Alves está preso em Barcelona, enquanto aguarda julgamento da acusação de agressão sexual a uma jovem de 23 anos
foto: Pau BARRENA / AFP - 27/2/22

Daniel Alves está preso em Barcelona, enquanto aguarda julgamento da acusação de agressão sexual a uma jovem de 23 anos

A Federação Catalã de Associações de Atividades Recreativas e Musicais, responsável por administrar casas noturnas em Barcelona, entrou com pedido para ser acusação popular no caso de agressão sexual envolvendo o jogador Daniel Alves. A Fecasarm (sigla para a entidade) quer, junto do Ministério Público e da defesa da vítima, fazer parte do processo contra o jogador como acusação.

 

O secretário-geral da pasta, Joaquim Boadas, falou com exclusividade ao portal UOL. Ele diz que o interesse se dá pelo fato de o grupo "se sentir parte legítima da causa", uma vez que, segundo o relato da mulher, a agressão sexual teria acontecido dentro de uma discoteca.

O juizado que avalia o caso tem três dias para responder ao pedido da entidade. Espera-se que a resposta venha ainda essa semana ou no início da próxima.

Se o pedido for aceito, a federação pretende ajudar a acusação a coletar possíveis provas.

O secretário afirma, ainda, que se comprovada a culpa de Daniel Alves, a entidade vai pedir uma "punição exemplar" ao jogador – o que, segundo ele, vai gerar um "antes e um depois do caso Daniel Alves" nos espaços noturnos.



Como denunciar violência sexual

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos.

O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime.


Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime. Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.

O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.


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