O secretário-geral da pasta, Joaquim Boadas, falou com exclusividade ao portal UOL. Ele diz que o interesse se dá pelo fato de o grupo "se sentir parte legítima da causa", uma vez que, segundo o relato da mulher, a agressão sexual teria acontecido dentro de uma discoteca.
O juizado que avalia o caso tem três dias para responder ao pedido da entidade. Espera-se que a resposta venha ainda essa semana ou no início da próxima.
Se o pedido for aceito, a federação pretende ajudar a acusação a coletar possíveis provas.
O secretário afirma, ainda, que se comprovada a culpa de Daniel Alves, a entidade vai pedir uma "punição exemplar" ao jogador – o que, segundo ele, vai gerar um "antes e um depois do caso Daniel Alves" nos espaços noturnos.
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos.
O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime.
Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime. Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.
O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.