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Fabián O'Neill, ex-seleção uruguaia e Juventus, morre aos 49 anos

O'Neill, que deixou o futebol em 2003 aos 30 anos e teve problemas de alcoolismo durante sua carreira profissional e também posteriormente a ela

26/12/2022 08:46
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Fabian O'Neill (dir.) comemora um gol acompanhado pelo atacante Gabriel Alvez do Nacional de Montevidéu
foto: AFP

Fabian O'Neill (dir.) comemora um gol acompanhado pelo atacante Gabriel Alvez do Nacional de Montevidéu



O ex-jogador Fabián O'Neill, que integrou a seleção uruguaia que disputou a Copa do Mundo de 2002 e também jogou pela Juventus em Turim, morreu neste domingo aos 49 anos de cirrose crônica.

"Adeus Mago!", tuitou o Nacional de Montevidéu, onde O'Neill fez sua estreia na primeira divisão, ao noticiar sua morte.

O'Neill, que deixou o futebol em 2003 aos 30 anos e teve problemas de alcoolismo durante sua carreira profissional e também posteriormente, estava internado desde sábado devido a uma hemorragia em um hospital de Montevidéu, onde morreu neste domingo.

"O jogador mais talentoso que já vi, O'Neill", disse há muitos anos o francês Zinedine Zidane, que jogou com 'El Mago' na Juventus na temporada 2000-2001.

O'Neill estreou na primeira divisão pelo Nacional aos 18 anos, em 1992, ano em que se sagrou campeão da liga uruguaia.

No final de 1995 foi transferido para o Cagliari, onde jogou até 2000 com sucesso singular. Tanto que a Juventus o adquiriu, mas depois de jogar uma temporada, 2000-2001, foi emprestado ao Perugia em 2002 e no ano seguinte voltou ao Nacional onde se aposentou do futebol em 2003.

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Ele vestiu a camisa da Celeste 19 vezes, nas quais marcou dois gols, e fez parte da seleção que foi eliminada na primeira fase da Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão-2002, onde não disputou nenhuma partida por estar lesionado.

"O futebol uruguaio está de luto. Perdemos um dos melhores jogadores que surgiram nas últimas décadas e que soube brilhar em campo com seu talento, magia e bom chute", descreveu o jornal El País neste domingo.

Por sua vez, o El Observador considerou que "Fabián O'Neill é um desses grandes talentos desperdiçados por uma vida fora de campo imprópria para um profissional (...) a sua carreira foi marcada pelo álcool e pelos excessos".

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