O estádio francês já recebeu as finais da Champions League em 2006, quando o Barcelona derrotou o Arsenal por 2 a 1, em 2000, quando o Real Madrid superou o Valencia por 3 a 0.
As outras três finais do principal torneio europeu de clubes na capital francesa foram disputadas no estádio Parque dos Príncipes (1956, 1975 e 1981).
Em um comunicado divulgado após uma reunião extraordinária nesta sexta-feira (25) em sua sede em Nyon, "a Uefa expressa agradecimento e reconhecimento ao presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, por seu apoio pessoal e compromisso para que a partida de maior prestígio do futebol europeu de clubes seja transferida para a França em um momento de crise sem precedentes".
"Ao lado do governo francês, a Uefa apoiará plenamente os esforços das várias partes interessadas para garantir a organização do resgate de jogadores de futebol e suas famílias na Ucrânia, que enfrentam terrível sofrimento humano, destruição e deslocamento", acrescenta a entidade.
A final estava programada inicialmente para a Gazprom Arena de São Petersburgo, estádio que recebeu várias partidas da Eurocopa no ano passado.
O Kremlin criticou a mudança da final decidida pela Uefa.
"É uma pena que tal decisão tenha sido tomada", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. "São Petersburgo teria proporcionado as condições ideais para a realização do evento".
A Uefa não fez qualquer referência a sua relação com a empresa Gazprom, gigante do setor de energia russo que é um dos maiores patrocinadores da confederação europeia de futebol.
A Uefa decidiu ainda que todas as partidas em que equipes russas e ucranianas têm mando de campo serão disputadas em campo neutro "até nova ordem", em reação à invasão da Ucrânia pelo exército da Rússia.
A decisão não afeta o jogo da repescagem das eliminatórias da Copa do Mundo entre Rússia e Polônia programado para 24 de março em Moscou, uma partida organizada pela Fifa.