O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, afirmou nesta quarta-feira que não teve qualquer influência na transferência de Lionel Messi do Barcelona para o Paris Saint-Germain. Pérez havia sido apontado como uma das figuras que teria estimulado um dos dirigentes do Barça a permitir a saída do craque argentino.
O mandatário do Real havia sido acusado por Jaume Llopis, ex-dirigente do Barça, de fazer uma "manobra perfeita" ao supostamente estimular Ferran Reverter, atual CEO do clube catalão, a permitir a saída de Messi. A transferência traria dois benefícios diretos ao time de Madri: enfraqueceria o arquirrival e ainda poderia estimular a saída de Mbappé para o próprio Real, uma vez que o francês poderia perder espaço no PSG
Nesta quarta, Pérez emitiu um comunicado para negar a acusação. "É absolutamente falso que eu seja amigo do CEO do Barcelona, Ferran Reverter. É uma pessoa com quem tive contato apenas duas vezes na minha vida. Uma vez me encontrei com o Reverter há quatro meses e a outra foi no sábado passado no encontro que aconteceu em Barcelona com o presidente Joan Laporta e o presidente Andrea Agnelli quando já havia ocorrido a comunicação oficial sobre Messi", afirmou, referindo-se a encontro entre dirigentes dos três clubes que ajudaram a fundar a já derrubada Superliga Europeia.
Llopis renunciou no domingo dizendo que estava decepcionado com o presidente do Barcelona, Joan Laporta, que "entraria para a história como a presidente que demitiu Messi". O pai do atacante, que também é seu agente, disse recentemente aos jornalistas que o Barcelona foi o responsável pela partida do jogador. O craque afirmou que fez tudo que poderia para continuar no clube, inclusive aceitando uma redução de 50% em seu salário.
Na terça-feira, o argentino foi oficializado como reforço do time francês, onde deverá formar trio de ataque com Neymar e Mbappé. Ele já assinou contrato, foi apresentado nesta quarta-feira, mas ainda não tem previsão de estreia porque estava de férias, após defender a Argentina na Copa América, no Brasil.