O Leeds United conseguiu algo muito raro neste sábado: vencer o Manchester City, líder disparado do Campeonato Inglês e um dos melhores times do futebol mundial. Com vários titulares preservados, o time de Pep Guardiola pressionou muito, finalizou 29 vezes, foi soberano na posse de bola, mas falhou na pontaria e foi derrotado por 2 a 1 pela equipe de Marcelo Bielsa, que atuou com um jogador a menos por todo o segundo tempo.
Marcelo Bielsa conseguiu superar seu "discípulo" Pep Guardiola pela primeira vez na carreira graças a dois gols do meio-campista norte-irlandês Stuart Dallas nos dois únicos arremates da equipe em toda a partida, mostrando a eficiência do time visitante no ataque, algo que faltou no poderoso City.
E o triunfo pode ser ainda mais valorizado porque foi conquistado com um atleta a menos desde o fim da primeira etapa, quando o capitão Cooper foi expulso após acertar violentamente as travas da chuteira em Gabriel Jesus. Detalhe que o árbitro havia dado apenas o cartão amarelo, mas mudou de ideia após ver o lance no monitor do VAR.
O City entrou em campo com um time misto em razão da importância do duelo de volta das quartas de final da Liga dos Campeões diante do Borussia Dortmund, marcado para a próxima quarta-feira - na ida, 2 x 1 para os ingleses. Mesmo assim, dominou completamente o adversário no primeiro tempo em casa, com mais de dez chutes a gol. Mas os visitantes foram mais efetivos e abriram o placar aos 41 minutos na finalização de Dallas, a única da equipe nos primeiros 45 minutos.
Com um jogador a mais, o City intensificou a pressão na etapa final, tornando a partida ataque contra defesa. Depois de muita insistência e 24 finalizações, os anfitriões finalmente conseguiram balançar as redes e empatar o jogo com o atacante espanhol Ferrán Torres, aos 30 minutos após passe de Bernardo Silva.
A equipe de Manchester continuou no ataque em busca da virada, mas o letal Leeds deu o golpe fatal aos 45 minutos, novamente com Dallas, que recebeu entre Fernandinho e Stones e bateu por debaixo de Ederson. O City terminou o duelo com 29 finalizações e 71% de posse de bola, mas não foi capaz de transformar esse domínio em gols.