"Quero falar do que se passou em Cádiz no domingo. Depois de dois dias, estou tranquilo e quero falar. Durante o jogo, um jogador me insultou de forma racista. Isso é intolerável e todos viram a minha reação. Não pode acontecer na vida isso, sobretudo no futebol que é um esporte de respeito. Hoje me sinto bem, mas me doeu muito. Há coisas assim na vida. Espero que a La Liga tome uma posição e aplique sanções para que a situação fique clara", afirmou.
Diakhaby explicou que decidiu sair de campo com os seus colegas de equipe e que o Cádiz sugeriu retomar o jogo caso Cala pedisse desculpa, um pedido recusado pelo Valencia.
"Eu e os meus companheiros decidimos sair de campo, era uma boa decisão. Depois, um jogador deles nos pediu para voltar ao campo se o Cala pedisse desculpa, mas dissemos que não porque as coisas não são assim. Não pode pedir desculpa e tudo está resolvido", comentou.
Diakhaby abandonou o gramado aos 29 minutos do primeiro tempo, assim como os seus colegas de equipe. O jogo foi retomado cerca de 20 minutos depois, mas já sem Diakhaby, que foi substituído. Cala continuou em campo e até marcou um dos gols da vitória do Cádiz por 2 a 1.
Na segunda-feira, Cala já havia se pronunciado brevemente sobre o ocorrido. "Estou tranquilo. Não vou me esconder. Estou muito tranquilo. Parece que não há presunção de inocência neste país", disse.