A crise de Messi com o Barcelona incentivou os torcedores de 'La Lepra', como são conhecidos, a invadir as ruas da cidade natal do craque, empolgados, com suas bandeiras vermelha e preta, embora o clube esteja longe de conseguir o passe.
"É inevitável que todos no Newell mantenha o sonho de que Messi jogue aqui por alguns meses, e talvez isso aconteça, mas não devemos perder de vista o que ele representa, temos de ser realistas. É complicado", declarou o artilheiro 'ñulista' Ignacio Scocco.
Os torcedores levavam bandeiras nos carros e faziam barulho com suas buzinas e até alguns tambores, mas sem caminhada para manter as medidas sanitárias devido à COVID-19, que já causou quase 8.000 mortes, com mais de 370.000 casos no país. Messi sempre disse que adoraria voltar ao clube de Rosário onde começou no futebol ainda criança e do qual se declarou torcedor, embora o destino imediato do atacante pareça continuar sendo a Europa.
Os torcedores começaram a carreata do Estádio El Coloso 'Marcelo Bielsa', no Parque Independência, e se dirigiram até o Monumento à Bandeira Argentina, local habitual de confraternizações populares, às margens do Rio Paraná.
Messi possui importantes investimentos imobiliários na cidade e na região, que fica 300 km ao norte de Buenos Aires.
O Newell's poderia se beneficiar de uma eventual transferência de seu filho pródigo, em decorrência de uma cláusula que lhe dá um percentual de 0,66% da venda.
Messi deixou o clube aos 13 anos, apesar de a diretoria querer mantê-lo na época. Sua família emigrou para a Espanha porque o time catalão lhe garantiu tratamento médico para garantir o crescimento normal do adolescente Messi, entre outros cuidados.