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RONALDINHO GAÚCHO

Kalil manifesta apoio a Ronaldinho Gaúcho: 'Nossa família está orando por você'

Ex-jogador e seu irmão seguem presos no Paraguai

postado em 08/03/2020 12:51 / atualizado em 08/03/2020 13:45

(Foto: Rodrigo Clemente/EM/D. A. Press)
 
Preso no Paraguai desde a última sexta-feira, Ronaldinho Gaúcho recebeu neste domingo - ainda que virtualmente - o apoio do prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil.
 
Pelo Twitter, Kalil disse não ter conhecimento dos detalhes sobre a situação de Ronaldinho, mas que está rezando pelo ex-jogador.
 
“Meu filho, @10Ronaldinho, não tenho nem ideia do que está acontecendo aí no Paraguai, mas nossa família está orando por você”, disse o prefeito por meio da rede social.

Relação de 'pai e filho'

Desde os tempos em que R10 defendia o Atlético, Alexandre Kalil sempre demonstrou muito carinho pelo jogador. Em várias ocasiões, se referia ao ex-camisa 10 do Galo como seu ‘filho preto’. Em contrapartida, era chamado de ‘papai’ por Ronaldinho.
 
O ‘Bruxo’ foi a contratação mais importante da gestão de Kalil no Atlético. Em junho de 2012, o então presidente alvinegro apostou no craque, que estava em baixa após deixar o Flamengo. A investida deu resultado e R10 se tornou um dos maiores ídolos da torcida do Galo, levantando os títulos da Copa Libertadores e o Campeonato Mineiro de 2013 e a Recopa Sul-Americana de 2014.

Prisão no Paraguai

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Assis estão presos no Paraguai desde a última sexta-feira. Ambos são investigados pelas autoridades do país por uso de documento falso.

O caso se desdobra desde a noite de quarta-feira, quando R10 e Assis foram alvos de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.

Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.

Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do pentacampeão com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, e de Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel em Assunção.

Na sexta, antes da prisão, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai. O ex-jogador e seu irmão declararam que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.

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