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RONALDINHO GAÚCHO

Juíza alega 'perigo de fuga' e decide manter Ronaldinho Gaúcho preso

Ex-jogador e seu irmão Assis são investigados pelo uso de passaportes falsos

Gazeta Press Redação
Ronaldinho Gaúcho prestou depoimento na manhã deste sábado - Foto: Norberto Duarte/AFP
Decisão assinada pela juíza Clara Ruíz Díaz na tarde deste sábado determina a manutenção das prisões preventivas de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis no Paraguai. Os dois respondem acusação pelo uso de passaportes falsos.


Ronaldinho e Assis prestaram depoimento na manhã deste sábado por mais de quatro horas. Ambos seguirão reclusos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, em Assunção.

Na decisão que determinou a manutenção da prisão de Ronaldinho, a juíza Clara Ruíz Díaz atendeu ao pedido do promotor Osmar Legal, que alegou "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos".

A defesa considerou o uso de algemas na condução dos dois ao depoimento um gesto abusivo e solicitou a prisão domiciliar, apresentando um endereço de imóvel. A alegação é que Assis, irmão de Ronaldinho, sofre com um problema cardíaco e necessitaria de cuidados. "Não foi anexada nenhuma documentação comprovando esse pedido sobre o Assis", comentou Osmar Legal.

A juíza Clara Ruíz Díaz justificou a decisão: "O juizado considera que estamos contra um fato punível pelo Estado. Há perigo de fuga porque se trata de um estrangeiro que ingressou ao país de forma ilegal. Pediram a prisão domiciliar, mas não apresentaram nenhum documento", finalizou.