Wenger garante que, desde que deixou os Gunners, "recebeu propostas do mundo inteiro", mas que não pôde aceitar nenhuma por questões familiares.
"Até agora eu não aceitei voltar porque tivemos problemas de saúde na família…As propostas chegaram em um momento em que realmente não podia ou não queria aceitar", disse, em declarações à AFP.
Antes de assumir o comando técnico do Arsenal, em 1996, o técnico francês treinou o Nagoya Grampus, do Japão, e atualmente, não descarta um possível retorno ao país asiático.
"Eu posso contemplar tudo, eu adorei viver no Japão. Não descarto nada", afirmou.
Wenger falou também sobre os aspectos do futebol que mais lhe fazem falta, e ainda revelou que não tem ambição para treinar seleções.
"Sinto falta do contato com as pessoas, estar no mesmo barco, compartilhar as mesmas emoções, a vitória, a derrota. Eu suporto bem a pressão, porque fiz isso toda minha vida, então sinto falta disso. Eu recusei esta proposta (Seleção Francesa) várias vezes. Prefiro o futebol de clubes. Para mim, uma seleção é trabalho temporário: são dez jogos por ano. Estou acostumado a jogar 60 jogos, então nunca tive essa tentação", completou..