De la Cruz foi transferido do hotel onde a delegação argentina está hospedada para a Unidade de Coexistência do Ministério Público para prestar depoimento, informou o comissário Rubén Paredes, porta-voz da polícia. "Na sequência, o uruguaio deverá ser encaminhado para o Presídio Tacumbú de Assunção, a menos que o juiz determine o contrário", disse.
O jogador concordou com o mandado de prisão e foi acompanhado pelo presidente do River Plate, Rodolfo D'Onofrio, e por um advogado paraguaio.
Em 14 de fevereiro de 2016, De la Cruz foi expulso em uma partida disputada por seu time anterior, o Liverpool, do Uruguai, contra o São Paulo, pela Copa Libertadores Sub-20. Após o fim do jogo, no túnel que leva para os vestiários, o jogador e outros quatro companheiros de equipe agrediram policiais, de acordo com Emílio Fúster, promotor que ordenou a prisão. Os denunciados não testemunharam pelos fatos, voltaram ao seu país e foram declarados inadimplentes.
Ao chegar na última terça-feira e ser identificado no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, De la Cruz teve a prisão ordenada pelo juiz Alcides Corbeta.
Dentro de campo, o River Plate venceu, por 2 a 0, o Cerro Porteño no primeiro duelo das quartas de final da Libertadores, em Buenos Aires. Deste forma, equipe argentina pode perder por até um gol de diferença que estará classificada para a semifinal..