"O sucesso surpreendente da Copa do Mundo Feminina da FIFA deste ano na França deixou muito claro que este é o momento de manter o ritmo e tomar medidas concretas para promover o crescimento do futebol feminino. Fico feliz em ver essa proposta - a primeira de várias - se tornando uma realidade", disse Infantino, nesta quarta-feira, no comunicado oficial emitido pela Fifa.
"A expansão vai muito além das oito equipes participantes adicionais. Isso significa que, a partir de agora, dezenas de outras associações organizarão o programa de futebol feminino sabendo que têm uma chance realista de se classificar. A Copa do Mundo Feminina da FIFA é o gatilho mais poderoso para a profissionalização do futebol feminino, mas acontece apenas uma vez a cada quatro anos e é apenas o topo de uma pirâmide muito maior", completou o dirigente.
O Mundial de 2023 ainda não tem sede definida. Como o processo de escolha já estava em andamento - nove candidaturas, incluindo a do Brasil, tinham até 4 de outubro deste ano para apresentar seus projetos -, a Fifa liberou a inclusão de novos concorrentes e aumentou o prazo para a adequação das propostas já existentes para um número maior de participantes.
A partir de agora, novas candidaturas e a confirmação das antigas devem ser feitas até o final de agosto. Depois disso, o prazo para o envio das propostas foi estendido para o mês de dezembro. Em 2020, a Fifa publicará o relatório de avaliação em abril e anunciará a candidatura vencedora no mês seguinte.
Na edição recém finalizada, os Estados Unidos se tornaram tetracampeões mundiais ao derrotarem a Holanda na final, em Lyon, por 2 a 0.