Em um comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira, o tribunal com sede em Lausanne, na Suíça, anunciou que depois de realizar uma audiência com as partes em questão na última segunda, considerou que a CAF "não tem competência para ordenar que a final seja repetida" por razões formais.
Especificamente, o CAS indicou que não houve uma investigação prévia dos incidentes registrados no segundo jogo da final realizado em 31 de maio, em Túnis, e ordenou que a CAF realize essas investigações para "adotar as sanções apropriadas" e só então decidir se a partida deve ser repetida ou não.
Os dois clubes solicitaram que a decisão da competição fosse anulada, o que o CAS aceitou, mas cada um pediu para ser proclamado campeão da Liga dos Campeões. Mas não tiveram sucesso nesse ponto.
Na final, os jogadores do Wydad Casablanca abandonaram o campo contra o Espérance, quando perdiam por 1 a 0 e tiveram um gol anulado por impedimento, em sinal de protesto pelo não funcionamento do árbitro de vídeo (VAR).
A CAF considerou que a partida não reuniu as condições necessárias de organização e segurança e, assim, o Espérance teve de devolver o troféu conquistado..