A Polícia Civil de São Paulo decidiu não indiciar o atacante Neymar, do PSG e da Seleção Brasileira, em inquérito que apurava as acusações de estupro e agressão feitas pela modelo Najila de Souza. As investigações estavam a cargo da delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher da capital paulista.
No início de julho, a Justiça acolheu pedido da delegada Juliana Lopes Bussacos e autorizou a prorrogação do inquérito por até 30 dias para ampliação das investigações e realização de novas diligências.
O Ministério Público de São Paulo solicitou cópia do inquérito de extorsão, do inquérito que apura suposto furto no apartamento de Najila - ela alegou que um ipad com imagens foi furtado - e do inquérito sobre a divulgação de imagens íntimas da modelo, em apuração no Rio de Janeiro.
Já a delegada da Polícia de São Paulo solicitou acesso às imagens das câmeras de segurança do hotel onde Najila se encontrou com Neymar em Paris e o prontuário médico da ginecologista particular da modelo.
Todas as cópias foram anexadas à investigação de estupro. As imagens do hotel e o prontuário médico não chegaram a tempo. Apesar disso, a delegada concluiu a investigação.
O Ministério Público tem prazo legal de 15 dias para se manifestar.