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Uefa nega recurso e vê Junior Moraes legal para defender Ucrânia

Entidade anunciou que rechaçou as reclamações de Portugal e Luxemburgo

Estadão Conteúdo
Junior Moraes teve a sua naturalização esportiva concluída neste ano - Foto: AFP / JEFF PACHOUD
A Uefa anunciou nesta sexta-feira que rechaçou as reclamações de Portugal e Luxemburgo contra a suposta escalação irregular pela seleção da Ucrânia do atacante brasileiro Junior Moraes nas partidas contra essas equipes válidas pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2020.

A entidade gestora do futebol europeu informou que sua comissão disciplinar rejeitou os recursos apresentados por ambas federações nacionais que enfrentaram a Ucrânia em compromissos disputados em março. A Seleção Ucraniana lidera o grupo do torneio classificatório após empatar por 0 a 0 com Portugal e vencer Luxemburgo por 3 a 1, ambos como visitante.

Caso a Ucrânia fosse punida, com a Uefa determinando que Junior Moraes não poderia ter entrado em campo, a seleção perderia os pontos de ambas as partidas, que seriam declaradas como derrotas por 3 a 0.

Junior Moraes teve a sua naturalização esportiva concluída neste ano para defender a Ucrânia, país onde jogou a maior parte das últimas sete temporadas, sendo que defende atualmente o Shakhtar Donetsk.

A Fifa permite que jogadores alterem a nacionalidade se estiverem radicados em um país durante cinco anos consecutivos. As federações alegavam que em 2017 o atacante brasileiro atuou por alguns meses cedido por empréstimo no chinês Tianjin Quanjian.

Formado nas divisões de base do Santos, Junior Moraes foi campeão paulista pelo clube em 2007. O atacante está fora do futebol brasileiro desde 2010..