O atacante, no segundo jogo depois de se recuperar de uma lesão no pé direito, deu passe para um golaço de Daniel Alves e fez um com a sua assinatura para abrir 2 a 0. O time, porém, parou de jogar e assistiu de camarote o empate do Rennes, com Kimpembe (contra) e Mexer, persistindo por todo o jogo e prorrogação. Nos pênaltis, ele e Dani converteram, mas o jovem Nkunku, com a incumbência de fazer o sexto, mandou muito longe e deu o título ao rival.
O brasileiro, por sinal, mostrou-se à vontade em campo, caindo bastante para o meio e armando a equipe. Depois de um começo sem chances criadas, bastou um escanteio para os parisienses abrirem o placar em grande estilo. Neymar bateu na entrada da área e Daniel Alves, de primeira, mandou no canto esquerdo, sem chances de defesa para Koubek.
O gol, aparentemente, assustou o Rennes, que não conseguiu frear o ímpeto do rival. Ben Arfa, melhor do time, errou passe no meio, Dani Alves roubou e tocou para Di María. O argentino deu ótima enfiada para Neymar, cara a cara com Koubek, tocar por cobertura e marcar o segundo golaço do dia, deixando encaminhada a conquista para o PSG.
Os visitantes – ainda que o duelo fosse em campo neutro, o local é vizinho a Paris e a torcida tinha maioria para o PSG – voltaram a ficar com a bola na parte final do primeiro tempo e conseguiram diminuir. Niang acertou a trave e, um minuto depois, Kimpembe cortou cruzamento para trás, sem chances de defesa para Areola, marcando contra a própria meta e levando o 2 a 1 para o intervalo.
A volta para o segundo tempo mostrou um Rennes muito mais ligado e com vontade de vencer do que o PSG, Ganhando a maioria das divididas, os rubro-negros empataram após escanteio cabeceado por Mexer e, com muita dedicação na defesa, conseguiram levar a decisão para a prorrogação.
Sem grandes lances de perigo, o duelo foi passando pelos 30 minutos de tempo extra até que uma sequência de faltas feitas e sofridas por Neymar esquentou o clima. Mbappé, na sequência, acertou o joelho de Da Silva e foi expulso de campo de forma direta, perdendo a disputa de pênaltis.
Nas batidas, destaque para a confiança dos jogadores de linha e para a performance ruim dos goleiros. Koubek ainda acertou dois cantos, mas Areola passou longe em quase todas as oportunidades. Depois de 11 cobranças certas, seis para o Rennes e cinco para o PSG, Nkunku, que entrou aos 15 do segundo tempo da prorrogação, chutou por cima do gol.