Lionel Messi decidiu romper o silêncio nesta manhã de sexta-feira pela primeira vez após o Mundial da Rússia, quando a Argentina foi eliminada nas oitavas de final pela França, que acabou se sagrando campeã no final do torneio. À rádio argentina CLUB947, ele falou sobre Seleção Argentina e críticas recebidas, mas o ponto alto foi a revelação de sua admiração pelo "rival" Cristiano Ronaldo, agora na Juventus, e sua "seleção" de craques.
"Era lindo ter Cristiano no Campeonato Espanhol pelo prestígio que dava", iniciou. "Tenho muito respeito pela Juventus, é uma grande candidata ao título (da Liga dos Campeões). É uma ótima equipe e com Cristiano é ainda mais", completou. Quando perguntado sobre os melhores do mundo em sua opinião, disse: "Cristiano deixo de fora comigo, não conto, mas Mbappé, Ney (Neymar), Hazard, Suárez e Kun (Agüero)".
Críticas
"Eu não ouvi nada. Eu sei que há muita conversa acontecendo, mas como é de costume ultimamente. Eu não estou surpreso com isso. Muitas mentiras e coisas inventadas e isso me deixa com raiva porque as pessoas acreditam no que é dito. Tornou-se costume dizer coisas sobre mim, inventar quando não estou lá. A realidade é que eu venho com uma pubalgia de antes da parada de dezembro".
Objetivos na Seleção
"Eu quero ganhar com a Seleção. Cheguei muito perto disso e vou jogar tudo que puder jogar. Muitas pessoas foram contra mim quando voltei para a seleção. Meu filho me pergunta por que eles me matam na Argentina".
Pressão
"Se não passássemos na primeira rodada (da Copa), seria um dos maiores fracassos da seleção. Nós conversamos e avançamos para melhorar o grupo. É uma loucura o que dizem que meu pai administra a seleção, que ele tem o poder de fazer coisas na AFA. A família é quem sofre. Eu tenho amigos, irmãos que sofrem por causa das mentiras que dizem. Qualquer um diz qualquer coisa. As pessoas compram isso. Depois eu sou o filho da p***".